As atividades bélicas da Rússia contra a Ucrânia tem tido repercussões no mundo desportivo. A seleção russa, por exemplo, foi eliminada da Copa do Mundo.
Na Fórmula 1, Haas Motors rescindiu o contrato com seu patrocinador russo e, por consequência, do piloto Mazepin.
Com a vaga aberta na equipe, o caminho natural seria a promoção de Pietro Fittipaldi a titular, uma vez que o brasileiro é o piloto reserva.
No entanto, Pietro não possui um grande patrocinador e a Haas precisa repor os valores do patrocinador perdido.
Com isso, cresce a possibilidade de Antonio Giovinazzi assumir a vaga. O italiano tem experiência na Fórmula 1 e, atualmente, compete na Fórmula E.
Além disso, Giovinazzi tem forte ligação coma Ferrari, parceira da Haas.
Apesar da Sky Sports ter cravado Fittipaldi na Haas e de um dos patrocinadores da equipe ter parabenizado o brasileiro nas redes, ainda não há nada certo.
O brasileiro, apesar de favorito, precisa de uma retaguarda financeira para não perder a chance que tem nas mãos.
O Brasil tem a maior audiência da Fórmula 1 no mundo e seria muito importante para a categoria ter um brasileiro nas pistas.
Para isso seria decisivo um patrocínio. É o momento de marcas brasileiras apoiarem Fittipaldi.
Seguramente empresas como Ambev, Alpargatas (Havaianas), Bradesco, Itaú, Havan, Banco do Brasil, MRV, Intet, Nubank, Caixa e Petrobras tem orçamento para patrocinar a Haas e conseguirem uma visibilidade espetacular.
O Banco do Brasil, que esteve na Fórmula 1 em 2016 com Nasr, patrocina o irmão de Pietro, o Enzo, na Fórmula 2.
Espera-se que os empresários do Brasil estejam atentos e utilizem o slogan: “levamos o Brasil novamente para a Fórmula 1”. Seria uma estratégia estupenda de marketing.
Desde a saída de Massa em 2017, o Brasil nunca esteve tão próximo da Fórmula 1.
O anúncio será nesta semana. Espera-se que as empresas brasileiras nos presenteiem com a volta à maior categoria de automobilismo do mundo.
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