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Brasil de volta ao grid

A tradição de pilotos brasileiros na Fórmula 1 iniciou-se em 1951 com o paulista Chico Landi. De la para cá o país teve mais 3 dezenas de pilotos, centenas de vitórias e 8 títulos mundiais.

Emerson Fittipaldi foi bicampeão em 1972 e 1974, Nelson Piquet, tri em 1981, 1983 e 1987 e Ayrton Senna, último brasileiro a conquistar a categoria, também foi tri nos anos de 1988, 1990 e 1991.

Em 1994, Senna perdeu a vida em um trágico acidente no GP Ímola e Rubens Barrichello passou a ser o principal brasileiro na categoria.

Rubinho, como era conhecido, é um dos esportistas brasileiros mais injustiçados da história. Barrichello foi contemporâneo do extraordinário heptacampeão Schumacher, é o brasileiro com o maior número de participações na Fórmula 1 e conquistou dois vice campeonatos mundiais (2002 e 2004), além de ter sido o terceiro melhor do mundo nos anos de 2001 e 2009. Não conquistou títulos, mas tem seu lugar na história.

No período pós Fitti/Piquet/Senna, outro piloto brasileiro que merece destaque é Felipe Massa.

Entre 1970, quando Emerson Fittipaldi estreou na Fórmula 1, e 2007 nunca houve uma temporada sem um piloto brasileiro. Massa foi terceiro lugar em 2006 e vice-campeão em 2008, oportunidade que perdeu o título na última volta da temporada. Com a saída de Felipe em 2017, o Brasil ficou sem brasileiros na categoria.

Assim, desde 2017, há uma imensa expectativa para ver brasileiros no grid da Fórmula 1. As principais esperanças da volta à categoria pairavam sobre o piloto mineiro Sérgio Sette Câmara, piloto de testes da Red Bull. No entanto, Sette Câmara fechou contrato para disputar a Fórmula E.

Outros pilotos que trazem boas expectativas para estarem na Fórmula 1  são Enzo Fittipaldi e Gianluca Petecof, que fazem parte da Academia Ferrari,  Caio Collet, da academia Renaut, Dudu Barrichello, que tem tido grande destaque nas categorias de acesso à Indy, Pedro Piquet, piloto da Fórmula 2, Igor Fraga, da Academia Red Bull. Dentre eles havia também expectativas sobre Pietro Fittipaldi, neto do Emerson e piloto de testes da Haas.

Havia, porque, após o terrível acidente de Grosjean, Pietro será o piloto da Haas no penúltimo Grande Prêmio da temporada disputado no Bahrein. A dinastia Fittipaldi torna-se a primeira a ter 4 gerações na categoria (Wilson, Emerson, Cristian e Pietro).

Momento de muita alegria e expectativa para os brasileiros amantes de Fórmula 1, pois a espera acabou e teremos bandeira brasileira no grid.

O fato da Haas disputar o posto de pior equipe da temporada e de já ter definido seus pilotos para 2021 não são motivos para desânimo.

O momento para um brasileiro “dar as caras”, após 3 anos, não podia ser melhor. O país, que corresponde a 25% da audiência mundial da Fórmula 1, está na iminência de não ter transmissão para 2021, eis que a Globo informou que não renovará o contrato. Além disso, é preciso fincar bandeira e demarcar território. Um país com a tradição do Brasil não poderia ficar tanto tempo de fora.

Todo esse movimento pode auxiliar a Globo a repensar a não exibição da temporada 2021, atrairá holofotes para pilotos brasileiros e reacenderá a chama adormecida no coração dos brasileiros.

Quem sabe Pietro não “tira um coelho da cartola”, faz uma boa corrida, chega na frente do companheiro de equipe e ainda marca um pontinho?

Seria estupendo!!!!

Neste domingo, todo brasileiro amante da Fórmula 1 precisa engrossar a audiência da corrida, inundas as redes sociais de hashtags para mostrar para patrocinadores emissoras e todo o circo da Fórmula 1 que a categoria não sobrevive sem o Brazil.

#AvantePietro #BrasilnaF1

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