Pouco antes de ser afastado da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo ofereceu R$ 8 milhões para a funcionária da entidade que o acusou de assédio sexual e moral. De acordo com a informação publicada pelo ‘GE’, o dirigente quis comprar o silêncio da mulher, que recusou a oferta, com dinheiro da própria confederação.
Além da rejeição da funcionária, a diretoria da CBF também vetou a possibilidade de utilizar a verba da entidade para esse fim. O pagamento dos R$ 8 milhões seria feito da seguinte forma:
– R$ 4,4 milhões à vista
– 29 parcelas mensais de R$ 68.965,52
– R$ 1,6 milhão de uma vez ao final dos pagamentos mensais
Segundo a matéria, uma das exigências feitas por Caboclo em troca da quantia estava a necessidade de falar para a imprensa que o afastamento ocorreu por questões médica e psiquiátrica, e que a relação com o comandante sempre foi “profissional, respeitosa, íntegra, amistosa e solidária”.
Como não houve acordo, as denúncias se tornaram públicas e no dia 4 de junho Caboclo foi afastado da presidência da CBF por 30 dias. Ao se esgotar o período, a Comissão de Ética da entidade estendeu a suspensão por mais 60 dias.
Caboclo nega todas as acusações de assédio contra a funcionária, alegando ser vítima de um complô. Para tentar retornar à presidência da CBF, ingressou com um Mandado de Garantia no STJD.
Crédito imagem: CBF
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