A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou na última sexta-feira (28) o adiamento do julgamento do caso de doping da patinadora russa Kamila Valieva para 9 e 10 de novembro. O caso envolve também a Agência Russa Antidoping (RUSADA), a União Internacional de Patinação (ISU) e a Agência Mundial Antidoping (WADA).
Valieva testou positivo para a substância trimetazidina em dezembro de 2021, durante o campeonato nacional russo. No entanto, o resultado do exame somente foi divulgado em 8 de fevereiro de 2022, um dia após ela ajudar o país a conquistar o ouro nas Olímpiadas de Inverno de Pequim.
A ISU entrou com um recurso ao CAS, última instância da justiça desportiva a nível mundial, depois que uma investigação russa concluiu que a atleta não era culpada por violação às regras de doping, mesmo reconhecendo que ela testou positivo no exame.
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu que nenhuma medalha para patinação artística por equipe seria entregue até que o caso de Valieva fosse resolvida. Na ocasião, os Estados Unidos ficaram com a segunda colocação, o Japão com a terceira e o Canadá com a quarta.
A ISU busca no CAS anular a decisão da RUSADA e suspender Valieva, além de desqualificar seus resultados. Já a WADA quer a suspensão de quatro anos da patinadora e que seus resultados sejam desconsiderados.
Valieva alega que o teste positivo foi resultado de uma confusão com o remédio para o coração de seu avô.
Crédito imagem: Getty Images
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