A Corte Arbitral do Esporte (CAS) revogou nesta quinta-feira (24) as punições vitalícias feitas às biatletas russas Olga Vilukhina, Yana Romanova e Olga Zaytseva, por violações de doping nas Olimpíadas de Sochi em 2014.
O trio ganhou a prata no revezamento de biatlo de 4×6 km e teve seu resultado anulado em 2017, após uma investigação sobre o uso de doping generalizado e adulteração de amostrar em atletas russos durante os Jogos de Sochi.
Vilukhina também perdeu a medalha de prata que havia conquistado no Sprint de 7,5 km. O trio decidiu recorrer da decisão depois de ser envolvido no programa de doping que levou muitos atletas da Rússia a serem banidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após revelações do denunciante Grigory Rodchenkov.
O painel de três pessoas do CAS anunciou que nenhum dos atos alegadamente cometidos por Vilukhina e Romanova “havia sido estabelecido de forma confortável”. Dessa forma, ordenou que as conclusões e sanções impostas pelo COI fossem anuladas e os resultados em seus eventos individuais nos Jogos de Sochi restaurados.
No entanto, a dupla não terá suas medalhas de prata de volta. Isso porque o CAS concorda com o COI que Zaytseva cometeu uma violação de doping tanto na forma de substituição de urina quanto no uso de uma substância proibida.
Os resultados de Zaytseva nas seis provas em que participou, incluindo o revezamento por equipes 4×6 km, permanecem desconsiderados. As três atletas não puderam participar da próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, no caso o de 2018, em PyeongChang, para evitar de serem punidas de forma vitalícia.
Em fevereiro de 2018, a Corte anulou 28 dos 39 casos envolvendo atletas russos em Sochi 2014. O COI tentou recorrer das decisões, porém não teve seu pedido atendido pelo Tribunal Federal Suíço.
Crédito imagem: COI/Divulgação
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