Por André Scalli
No final do mês passado, o São Paulo Futebol Clube anunciou a rescisão contratual com o atacante Pedrinho, acusado de agressão doméstica pela ex-namorada.
Em nota o São Paulo publicou: “O São Paulo Futebol Clube informa a rescisão de contrato com o atacante Pedrinho. A medida foi tomada pelo Clube após criteriosa e detalhada avaliação realizada pelos departamentos Jurídico e de Compliance, à luz dos fatos conhecidos a respeito do caso envolvendo o jogador.”
De forma correta, desde o registro do boletim de ocorrência em fevereiro o clube sempre foi cauteloso em relação ao caso, e agora após 2 meses e apuração dos fatos tanto o departamento jurídico quanto o de compliance avaliaram desde então com máxima atenção e chegaram a decisão de que o ideal seria a rescisão com o jogador.
O atleta estava afastado desde o começo do mês de março, após sua ex-namorada denunciar agressões à Polícia Civil.
Como sempre relatamos aqui, cada vez mais é possível ver o corpo do Compliance se formando diante do cenário do Esporte brasileiro.
A decisão da rescisão nesse caso foi tomada pelo Jurídico em conjunto com o Compliance, e isso traça um cenário que felizmente não tem volta.
É inevitável que os clubes possuam um departamento de Compliance e ainda, que não se confunda com o departamento jurídico.
Esse ano será um marco importante para o Compliance principalmente dentro do futebol, começando pelo Movimento de Integridade no Futebol conforme já foi relatado no começo do ano, e agora cada vez mais os clubes tomando decisões com base em seus departamentos.
Crédito imagem: São Paulo/Divulgação
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