Na noite desta segunda-feira (8), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou uma nota sobre o suposto ato de racismo de um torcedor do Athletico-PR na partida diante do Flamengo, na Arena da Baixada, no último domingo. A entidade disse que o primeiro passo é “coletar todos os dados” do caso.
Um torcedor do Athletico-PR supostamente imita um macaco em direção à torcida do Flamengo durante a partida entre ambos os clubes, pela 4ª rodada do Brasileirão.
Na nota, a CBF afirma que irá acompanhar o caso, “mas que não tem poder punitivo nem de polícia e, por isso mesmo, encaminha suas considerações e recomendações ao STJD e à Comissão de Ética, para que sejam tomadas as devidas providências no âmbito desportivo e também perante o poder público e demais instâncias”.
A entidade também informou que vai convidar os clubes envolvidos (Athletico-PR e Flamengo) a se manifestar sobre o episódio.
Leia a íntegra da nota do CBF
Com relação aos supostos atos de racismo ocorridos em partidas de futebol das séries C (Ypiranga X CSA, no Estádio Colosso da Lagoa em Erechim – RS ) e D (Aimoré x Hercílio Luz, no Estádio João Corrêa da Silveira em São Leopoldo RS), ambos relatados em súmula, e da série A (Brasileirão Assaí), entre Flamengo e Athletico Paranaense, na Arena da Baixada (PR), amplamente propagado pela imprensa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que atua no âmbito desportivo, seguindo protocolos para situações semelhantes às noticiadas no último final de semana.
O primeiro passo é coletar todos os dados disponíveis em torno do fato, entre eles as informações contidas na súmula do jogo, boletins de ocorrência, relatórios e reportagens que destacaram os episódios de racismo.
O clube envolvido também é requisitado a apresentar informações sobre o que foi feito em relação ao fato e sua defesa diante do ocorrido.
Com base nos dados coletados, uma comissão interna da CBF, formada pela Diretoria de Conformidade e Compliance, Diretoria Jurídica e Diretoria de Competições, julga o episódio, dentro dos parâmetros do Regulamento Geral de Competições (RGC).
Vale lembrar que a CBF não tem poder punitivo nem de polícia e, por isso mesmo, encaminha suas considerações e recomendações ao STJD e à Comissão de Ética, para que sejam tomadas as devidas providências no âmbito desportivo e também perante o poder público e demais instâncias.
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