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CBF é processada por episódio em que menino foi obrigado a ficar de cueca em jogo da seleção feminina na Neo Química Arena

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está sendo alvo de um processo judicial por conta de um incidente ocorrido na Neo Química Arena, no dia 30 de novembro do ano passado, durante um jogo da Seleção Brasileira feminina contra o Japão. Na ocasião, um garoto foi forçado a entrar no estádio apenas de cueca por conta da proibição do uso de uniformes que não fossem do Brasil.

Por conta do episódio, as mães do menino, Bruna Matia e Beatriz Mancini, entraram com a ação judicial contra a CBF e a Neo Química Arena em busca de reparação pelos danos causados. A família busca uma indenização de R$ 56 mil por danos morais, alegando humilhação, constrangimento e violência moral.

A defesa do menino alega que o constrangimento foi causado pela ausência de informações adequadas sobre o evento.

Na época, a CBF disse que a decisão de proibir a entrada de torcedores com camisas de clubes não partiu da entidade.

Confira a nota dos advogados de defesa do menino:

As Senhoras Bruna, Beatriz e o menor, ingressaram com ação civil, com pedido de reparação por danos morais na Justiça do Estado de São Paulo, com o intuito de serem indenizados por conta dos fatos ocorridos no jogo Brasil x Japão, realizado na Neo Química Arena, na data de 30/11/2023. 

Dos fatos ocorridos na data mencionada acima, o menor foi obrigado a entrar despido, uma vez que, proibido de ingressar no estádio com o uniforme do seu time de coração, visto a incorreta aplicação da determinação de torcida única no Estado de São Paulo. 

O pedido indenizatório foi requerido não só como uma reparação pelos danos e traumas causados, mas também como sanção educativa, visto a evidente falha em informações e o total despreparo dos prepostos das rés, todo o constrangimento e situação vexatória foram causados pela ausência de informações sobre o evento.

Sendo necessário ressaltar, que entendemos a CBF e a Arena S.A como responsáveis pela falha na prestação de serviço, devendo ambas responderem pelos danos causados, posto que, foram as responsáveis por realizar a divulgação e organização do evento, que se sucedeu com graves falhas. 

Diante disso, ficou notória a ausência de divulgação e de informações essenciais para a realização do evento, sendo necessário ressaltar que por se tratar do jogo da seleção brasileira, todos que se encontram lá se tratam de torcedores brasileiros, só podendo ser mencionados como torcida adversária torcedores que se identificam com uniforme de outra seleção.

Crédito imagem: CBF/Divulgação

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