Nas últimas semanas, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem avançado nas discussões sobre o retorno dos torcedores aos estádios a partir das quartas de final da Copa do Brasil. A entidade trabalha com a ideia de receber até 30% de ocupação das arquibancadas, reservando um setor exclusivo para quem se vacinou completamente. A informação é do jornalista Igor Siqueira, do ‘UOL Esportes’.
Além da exigência de vacinação, o plano traçado pela comissão médica da CBF é de pedir para quem não tenha se imunizado um teste PCR feito até 72 horas antes da partida ou antígeno de até 48 horas.
O plano da entidade brasileira é espalhar os torcedores por setores, observando a distribuição de assentos para garantir o distanciamento social. Uma das propostas é separar um espaço exclusivo para quem se vacinou com as duas doses, fazendo a verificação via base de dados do SUS.
Uma das maiores preocupações para a CBF é encontrar uma forma de evitar qualquer tentativa de fraude nos exames, como ocorreu na final da Copa América, no Maracanã. Há uma tentativa de estabelecer conexão com laboratórios e farmácias para que os resultados sejam enviados diretamente para um sistema da CBF, no entanto, a confederação reconhece a estratégia difícil de ser aplicada por conta de cidades menos desenvolvidas.
Por fim, há um trabalho na comissão médica de identificar o nível de segurança nas 12 possíveis cidades que sediarão as partidas de ida e volta das quartas da Copa do Brasil. O objetivo é criar um índice de segurança para cada cidade, levando em consideração a incidência de infecção por 100 mil nos últimos 14 dias, índice de imunizados e índice de mortalidade por milhão de habitante.
A partir desses resultados, seria feito um cálculo com uma fórmula complexa para saber se o município atende os parâmetros exigidos. Com um percentual acima de 50% no índice, poderia haver 10% de público. Já com percentual acima de 75%, poderia se ter 30% do público.
Crédito imagem: Reprodução
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