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Champions League de volta e com polêmica de arbitragem

Os apaixonados por futebol esperavam ansiosamente pela volta da Champions League. Nada como ver as grandes equipes e os craques da Europa em ação.

Para a arbitragem, é uma grande oportunidade; são os árbitros da FIFA em ação, os melhores do mundo, pelo menos na teoria.

No Brasil muito se discutem regras, e a atuação da arbitragem é assunto em lances polêmicos. Jogadores “testam” e pressionam os árbitros, e a imprensa, torcedores e dirigentes discutem os lances.

Na Europa poucas vezes se veem jogadores, treinadores e dirigentes contestando as decisões da arbitragem.

Em um resultado de certa forma até surpreendente, o atual campeão, Liverpool, perdeu ao estrear na competição, fora de casa, para o Napoli, por 2 x 0.

A partida estava empatada até os 82 minutos, quando o árbitro Felix Brych viu pênalti de Andrew Robertson em Callejón. Uma penalidade bastante contestada. No Brasil possivelmente o árbitro seria crucificado pela marcação. Há um contato físico, porém, é importante ressaltar que o futebol é jogo de contato. É preciso diferenciar o contato de jogo do contato faltoso, entender quando o jogador busca o contato para simular uma falta e quando ele realmente recebe um contato faltoso de seu adversário, quando a intensidade empregada, a força e/ou velocidade da ação são suficientes para uma infração e quando não. Analisando o lance, não vejo uma ação faltosa e não marcaria a penalidade.

A FIFA busca, em seus aprimoramentos com os árbitros, deixar a diferença bem nítida de um e de outro, para de certa forma uniformizar os critérios. Porém, hoje a instituição máxima do futebol também busca dar certa liberdade para a arbitragem em campo, tentando não “robotizá-la”. Ainda costuma dar um retorno, um feedback de suas atuações às equipes de arbitragem depois dos jogos.

De repente, a Champions League pode ser a oportunidade de ver os critérios dos árbitros europeus e comparar com os dos brasileiros. Será que as instruções chegam iguais para todos em todos os cantos do mundo? Ou será que os árbitros e instrutores na Europa, até por estarem mais próximos da sede da FIFA, recebem diretrizes e atualizações mais constantes, tomando decisões distintas das dos nossos árbitros brasileiros?

Chegou a hora de aproveitar a temporada europeia para também analisar a arbitragem, seja na Champions League, seja na Premier League, seja na La Liga.

Onde tem árbitro, pode ter polêmicas, e os olhos estarão sempre atentos.

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