O Chile continua em chamas. E o governo conservador de Sebastian Piñera não consegue apagar o incêndio, apesar da agenda social que divulga.
A situação é tão grave que o presidente acaba de cancelar dois grandes eventos internacionais em Santiago, a capital do país. Final da Libertadores deve ser o próximo evento a ser cancelado.
A decisão de cancelar a cúpula da Apec, a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 25, acontece a poucas semanas da final entre Flamengo e River, marcada para dia 23 de novembro e ainda sob risco.
Tudo que a Conmebol não quer é um evento em lugar conturbado politicamente. E perigoso. Ter que cancelar uma final pelo segundo ano seguido seria uma vergonha gigantesca, já que ano passado a final entre Boca e River teve que sair da Argentina e ir para a Espanha.
Entenda: se você organiza uma festa de criança na rua, e a previsão do tempo fala que no dia pode chover, claro que você prepara um plano B. Uma entidade que lida com um grande evento não pode agir diferente. Isso é gestão de risco. Paraguai e Uruguai seriam duas alternativas para levar a final.
Quem está no Chile afirma: a situação é muito grave e, hoje, seria um risco jogar a final do país. E, mais, mesmo que tudo se acalme, ainda demorará um tempo para tudo voltar à normalidade.
O Cauan Biscaia, jornalista brasileiro que vive no país há 8 anos, está acompanhando a situação e em breve trará mais novidades.
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