Assim como aconteceu na virada de 2020 para 2021, o Campeonato Inglês voltou a ser impactado pela Covid-19. Dessa vez, a variante Ômicron é a responsável por fazer os casos explodirem no Reino Unido. Por conta da situação, que fez com partidas fossem adiadas, cada vez mais os clubes desejam que a competição seja paralisada, o que dificilmente acontecerá. A informação foi revelada pelo ‘UOL Esportes’.
“Apesar de reconhecer que vários clubes estão enfrentando surtos de Covid-19, é intenção da Liga continuar com seu calendário de jogos onde for possível com segurança”, diz um comunicado oficial da Premier League, nesta quinta-feira (16).
Uma das ideias entre os dirigentes é de que seria bom paralisar a competição por um tempo, pelo menos até 15 de janeiro, uma vez que os casos estão em franca ascensão.
Publicamente, o técnico do Brentford, Thomas Frank, foi contundente em relação ao pedido de paralisação.
“Casos de Covid-19 estão explodindo em todos os clubes da Premier League, todo mundo está lidando com isso e tendo problemas. Adiar esta rodada e também a rodada da Copa daria a todos pelo menos uma semana, ou quatro ou cinco dias para limpar e fazer tudo no campo de treinamento para que tudo esteja limpo e você quebre a corrente (de transmissão”, declarou.
Ainda no comunicado, a Premier League afirmou que vai reintroduzir protocolos de controle mais rígidos, que inclui a testagem diária. Na semana passada, 42 dirigentes, jogadores e funcionários dos clubes testaram positivo para o novo coronavírus.
Um dos motivos para a não paralisação da competição são os jogos de ‘Boxing Day’, partidas tradicionais que são disputadas no dia do Natal e costumam ter bastante audiência.
A variante Ômicron da Covid-19, identificada pela primeira vez na África do Sul, fez os casos dispararem no Reino Unido, que registrou 88.376 testes positivos nesta quinta-feira (16). Esse foi o maior número diário desde o começo da pandemia.
Crédito imagem: Getty Images
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