O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse, neste domingo (13), ter advertido o atleta do skeleton, Vladyslav Heraskevych, pelo protesto durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Para as câmeras, o ucraniano mostrou um cartaz em que pedia ‘No War in Ukraine’ (‘Sem guerra na Ucrânia’, em tradução livre). A manifestação acontece no momento em que o país passa por grandes tensões políticas com a Rússia.
A entidade que rege o esporte olímpico decidiu não aplicar punição, mas advertiu o atleta e a federação ucraniana.
“Quando esse caso ocorreu, conversamos com a equipe e o atleta e explicamos a situação para ele. Na corrida final, ele correu sem isso. Ele entendeu. Nós todos queremos paz, claramente. Os próprios atletas concordaram que o local de competição e o pódio não é o lugar para qualquer manifestação porque precisamos nos manter politicamente neutros. A mensagem foi entendida. O cartaz não se repetiu e acho que podemos seguir em frente”, disse Mark Adams, porta-voz do COI, em entrevista coletiva.
Os representantes do COI disseram em entrevista que o caso não se enquadra na Regra 50 da Carta Olímpica, que fala que “não permite qualquer tipo de demonstração política, religiosa ou racial em qualquer instalação Olímpicas”, por entender que foi um “apelo geral pela paz”.
Após o ato, Heraskevych reforçou o pedido por paz em entrevista.
“Eu quero paz em meu país, e eu quero paz no mundo. É a minha posição, então eu vou lutar por isso. Eu luto pela paz”, disse.
Por fim, o COI deixou clarou na entrevista que deu o caso como ‘encerrado’.
Crédito imagem: AP
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