O lateral Marcinho recorreu da condenação de 3 anos e 6 meses de prisão proferida em abril pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) por conta do atropelamento que resultou na morte de um casal de professores em dezembro de 2022. De acordo com o ‘UOL Esporte’, os advogados do atleta pedem que a sentença seja reformada para sua absolvição ou ao menos diminuída em um terço.
Os advogados de defesa do jogador, atualmente no América-MG, contestam a veracidade dos depoimentos das testemunhas que, na ocasião, dissertaram sobre a velocidade e a lucidez em que Marcinho conduzia o carro. A defesa rebate também o laudo do acidente, realizado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, em dezembro de 2022, Marcinho deixou um restaurante (onde havia ingerido bebida alcoólica) e dirigiu o veículo “de forma imprudente, em zigue-zague”, com velocidade de 86km/h e 110km/h. A via em que o acidente aconteceu tinha velocidade máxima de 70km/h.
Marcinho, que à época jogava pelo Botafogo, abandonou o veículo a poucos metros do local e fugiu sem prestar socorro às vítimas.
O jogador respondeu por homicídio culposo, ou seja, quando não há a intenção de matar. A decisão foi publicada dia 18 de abril e assinada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Além do período de prisão, Marcinho também teve sua habilitação suspensa pelo mesmo período.
Crédito imagem: TV Coelho/Reprodução/América-MG
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