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Conmebol poderá multar o Palmeiras por manifestação antirracista de Rony pela Libertadores

A Conmebol poderá multar o Palmeiras por conta do protesto contra o racismo do atacante Rony durante a partida contra o Libertad, na última terça-feira (8), pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. A informação foi divulgada primeiramente pelo UOL Esportes.

Enquanto os jogadores respeitavam um minuto de silêncio em memórias às vítimas da Covid-19, o jogador se ajoelhou e ergueu o braço com punho cerrado, um gesto simbolicamente ligado à luta contra o racismo e que vem acontecendo constantemente em partidas do futebol europeu, principalmente na Premier League.

A manifestação aconteceu poucas horas depois da partida entre PSG x Istanbul Basaksehir, pela Champions League, que chamou a atenção do mundo ao ser suspensa por protesto dos jogos após uma atitude racista do quarto árbitro contra um membro da comissão técnica da equipe turca.

Ao realizar o ato, o Palmeiras poderá, de acordo com os regulamentos da entidade sul-americana, ter violado o artigo 67.

“A exibição de mensagens políticas, religiosas, comerciais, pessoais ou slogans em qualquer idioma ou forma por jogador ou oficial no uniforme, camiseta sob o uniforme, equipamento (bolsas, garrafas, squeezes, coolers, bolsas médicas etc.) e inclusive no corpo é proibida durante o jogo ou em qualquer atividade relativa ao jogo (aquecimento, reconhecimento do campo, coletiva de imprensa, entrevista na zona mista, flash interview etc.)”

Em caso de punição, a regra prevê uma multa de, no mínimo US$ 5 mil (R$ 25,1 mil na cotação atual). Por conta do sistema adotado pela Conmebol, não é possível saber se o árbitro da partida, Fernando Rapallini, relatou a atitude na súmula.

Crédito imagem: Reprodução

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