Um ano e sete meses após o início da suspensão, o goleiro Rodolfo, do Fluminense, teve um recurso aceito pela Comissão Disciplinar da Conmebol. A entidade sul-americana reduziu novamente a pena e liberou o jogador a atuar seguindo as novas determinações da Agência Mundial Antidoping (WADA) para 2021. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornal ‘O Globo’.
Tudo começou em maio 2019, quando Rodolfo testou positivo para a substância benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, após vitória do Fluminense por 4 a 1 sobre o Atlético Nacional de Medellín, da Colômbia, pela Copa Sul-Americana. Proibida no regulamento de doping, um dos impactos dessa substância é no sistema cardiovascular, com o aumento da frequência cardíaca, além de provocar um incremento das secreções salivar, gástrica e pancreática, podendo aumentar o desempenho físico do atleta.
Rodolfo foi julgado e punido pela Conmebol com a punição de três anos, mas conseguiu uma redução de um ano na pena e a revogação da multa de US$ 20 mil, depois que sua defesa entrou com um recurso a câmara de apelação da entidade. Dessa forma, estaria liberado para treinos e jogos a partir de 23 de março e 2021.
O goleiro entrou com um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS) em agosto de 2020. O julgamento aconteceu em dezembro e manteve a decisão da Conmebol. Contudo, com as novas regras WADA, que começaram a valer desde 1 de janeiro, a defesa de Rodolfo entrou com um novo recurso que foi aceito no último dia 6. O tribunal poderá recorrer da decisão nos próximos 21 dias.
Em 2012, quando jogava no Athletico-PR, o goleiro já havia caído no antidoping pelo mesmo motivo, e ficou dois anos suspenso. Ao ser contratado pelo Fluminense, Rodolfo admitiu ser dependente químico, mas alegou que estava ‘limpo’ desde 2014.
Até o momento, o Fluminense não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Crédito imagem: Fluminense/Divulgação
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