A Juventus, da Itália, anunciou nesta segunda-feira (28) que todos os membros do conselho administrativo do clube, incluindo o presidente Andrea Agnelli, pediram demissão.
Segundo a Juventus, o diretor-geral Maurizio Arrivabene será o responsável por resolver os assuntos diários até que um novo conselho seja formado. A próxima assembleia geral está marcada apenas para 18 de janeiro.
O conselho administrativo da Juventus renunciou “considerando a centralidade e relevância das pendências jurídicas e técnico-contábeis”, em referência a uma investigação do governo italiano aberta há mais de um ano.
O Ministério Público de Turim observa uma prática, comum na Juventus, de “falsas transferências” de jogadores. Trata-se da venda cruzada com outros clubes, sem contrapartida financeira, mas que permitem registrar ganhos de capital nos balanços.
Além disso, o clube também teria escondido dos seus investidores a existência de acordos privados com jogadores, incluindo com o atacante português Cristiano Ronaldo, para pagamento de salários diferidos.
No vermelho nos últimos cinco anos, a Juventus registrou prejuízo de 255 milhões de euros na última temporada: um déficit recorde no futebol italiano.
Por fim, a Juventus disse que “continuará colaborando e cooperando com as autoridades”.
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