A Copa do Mundo Feminina 2023, sediada por Austrália e Nova Zelândia, começou nesta quinta-feira (20) com a promessa de ser a maior da história. Além do aumento do número de seleções participantes, que saltou de 24 para 32 nações, a nona edição do Mundial feminino promete ser histórica também em termos de visibilidade.
Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva pela Sports Value, afirma que o digital terá papel importante para elevar o número de espectadores na edição deste ano do Mundial.
“A Copa do Mundo de 2019, na França, foi um marco em termos de audiência, conseguindo atingir cerca de 1 bilhão de espectadores. Certamente a edição deste ano vai superar esse número, principalmente por conta do digital, que já era forte, mas não tanto como é hoje”, afirma.
Somoggi destaca que o Brasil, além de ser importante como seleção, também tem um papel fundamental para a FIFA para a geração dessa visibilidade mundial.
“Não tem país no mundo que dá mais audiência que o Brasil. A grande questão é que mercados mais estruturados (Estados Unidos, França, Alemanha, Suécia, Canadá e tantos outros) acabam sendo qualitativamente muito mais importantes no desenvolvimento da indústria. Nós temos a seleção, mas não temos competições nacionais e continentais em um nível parecido como nesses países”, acrescenta.
O advogado Maurício Corrêa da Veiga, especialista em direito desportiva, afirma que a edição deste ano será um marco no futebol feminino mundial.
“A Copa do Mundo 2023 já é um sucesso e será um marco no futebol feminino mundial. O jogo de abertura teve público presente de mais de 75 mil pessoas e uma audiência recorde, o que demonstra que o desenvolvimento do futebol feminino é constante e promissor”, avalia.
O público de pouco mais de 43 mil pessoas que assistiram à cerimônia de abertura e a vitória da Nova Zelândia por 1 a 0 sobre a Noruega, a primeira da seleção em Mundiais, bateu o recorde de presentes em uma partida de futebol na história do país. O recorde significou um número três vezes maior do que o último público mais alto registrado em uma partida de futebol no país.
A Austrália também teve estabeleceu uma nova marca. Foram mais de 75 mil torcedores no Stadium Australia, em Sydney, para assistir a vitória das anfitriãs por 1 a 0 sobre a Irlanda. Na semana passada, em um amistoso contra a França, o recorde anterior havia sido estabelecido, com 50.629 pessoas nas arquibancadas.
FIFA prevê recorde de espectadores e público nos estádios
Em entrevista coletiva na quarta-feira, um dia antes da bola rolar oficialmente, dirigentes da FIFA fizeram uma previsão que a Copa do Mundo Feminina 2023 quebrará recordes de espectadores e de público nos estádios, em um claro sinal de crescimento da modalidade.
“Os olhos do mundo estarão aqui. Esperamos atingir um quarto da população mundial, 2 bilhões de pessoas, que assistirão a pelo menos uma partida”, disse a secretária-geral da entidade, Fatma Samoura.
A dirigente contou que os ingressos vendidos para o Mundial deste ano já superam os da edição anterior, na França, com 1,3 milhão de bilhetes já vendidos.
“Vai ser o Mundial Feminino com maior público”, acrescentou Samoura.
150% mais patrocinadores que Copa de 2019
Os números históricos não param apenas no público dos estádios e espectadores ao redor do mundo. Na área comercial, a Copa do Mundo Feminina 2023 também já fez história. De acordo com a FIFA, o Mundial deste ano possui trinta marcas, contra doze que estiveram em 2019, na França. Essa diferença representa um aumento de 150%.
A entidade máxima do futebol detalhou que o quadro de parcerias do Mundial ficou distribuído da seguinte forma: 5 parceiros globais da FIFA 2 parceiros globais do futebol feminino, 9 patrocinadores globais da Copa do Mundo Feminina e 14 apoiadores da Copa do Mundo Feminina.
Crédito imagem: FIFA/Divulgação
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