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Corinthians vai à Justiça para pedir o fim da meia-entrada em jogos como mandante

O Corinthians seguiu o caminho do São Paulo e do Flamengo e ingressou com uma ação na Justiça pedindo o fim da obrigatoriedade da meia-entrada na venda de ingressos para os jogos como mandante. Fazem parte do benefício: estudantes, idosos, deficientes e jovens entre 15 e 29 anos de baixa renda. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE e foi confirmada pelo Lei em Campo.

O clube paulista também pede ao Governo Federal o ressarcimento do valor que deixou de arrecadar nos últimos cinco anos, limite máximo permitido pela lei, com o benefício.

“No momento o impacto seria zero, uma vez que não há público nos estádios. Quando acontecer o retorno dos torcedores isso poderá causar um impacto nas receitas dos clubes. Apesar do índice de ocupação muito baixo nos estádios, a bilheteria gera mais de R$ 500 milhões por ano”, disse o especialista em gestão Amir Somoggi.

A ação corre na 14ª Vara Cível Federal de São Paulo. No dia 10 de setembro, a juíza do caso, Tatiana Pattaro Pereira, pediu que o Corinthians calculasse o valor que pretende cobrar do governo.

A alegação do clube é que o acesso ao esporte e lazer é obrigação do Estado e que o desconto não é acompanhada de qualquer contraprestação, incentivo ou estímulo por parte do Poder Público. O não-recebimento do valor integral dos ingressos gera prejuízo à manutenção e ao desenvolvimento da atividade econômica por ele desempenhada.

A Lei da Meia-Entrada é de dezembro de 2013, enquanto o Estatuto do Idoso é de 2003.

O Corinthians afirma não ser contra a comercialização da meia-entrada, porém espera ser ressarcido pelo Governo.

Crédito imagem: Corinthians/Divulgação

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