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Corona vírus, a histeria e o desporto

Explodiu em todo mundo uma histeria coletiva em torno do aumento do número de pessoas infectadas com o coronavírus, conhecido desde os anos 1960.

Trata-se de uma gripe como qualquer outra que, como a SARS e a gripe suína recebeu um nome especial.

Anualmente milhões de pessoas são infectadas pelas “gripes sem nome” e dezenas de milhares morrem.

Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2018, somente os Estados Unidos contabilizaram 61 mil mortes por “gripes sem nome”.

Em outras palavras, o COVID-19 (nome técnico do coronavírus) é uma gripe como qualquer outra, só que menos letal. Entretanto, há uma histeria desproporcional e desregrada.

A facilidade de circulação de informação tem grande culpa nisso, especialmente, quando há o interesse da imprensa em conseguir leitores a qualquer custo.

O jornal mais popular do Canadá, “Blobe and Mail”, por exemplo trouxe como manchete: ““O COVID-19 se espalha com tanta rapidez que um pesquisador de Harvard alertou que entre 40% e 70% da população mundial de adultos serão infectados”.

No entanto, infecção não significa, nem de longe, risco de morte. Todas as gripes atingem esse número de infectados, mas pouquíssimas pessoas apresentam os sintomas.

Parece que há um processo de “histerização” da juventude. As manchetes e informações apresentam situações catastróficas como: “Bolsonaro vai matar minorias”; “o aquecimento global é uma ameaça à vida na terra”; “Trump pode causar a III Guerra”, dentre outros.

E, infelizmente, especialmente as novas gerações têm sido treinadas a sentirem antes de raciocinar.

Essa porta aberta ao sentimento irracional traz um ambiente perfeito para a proliferação do medo, do pânico e da histeria.

O coronavírus é menos letal e infecta menos pessoas que a febre amarela, por exemplo, mas não se vê vozes ponderadas de influenciadores para acalmar a população e os mercados.

Talvez por receio do “tribunal das redes sociais” promover um linchamento de reputação.

No esporte, fala-se em adiamento dos Jogos Olímpicos e o Campeonato Italiano teve partidas com portas fechadas e rodadas suspensas.

Outras competições e modalidades também tem adotado medidas extremas.

Todas elas totalmente incongruentes com os números estatísticos e com a gravidade do coronavírus.

Nunca houve histeria pelos surtos periódicos de febre amarela no Brasil, por exemplo.

Qualquer medida drástica no fenômeno esportivo é desnecessária, portanto, espera-se que reine o bom senso e as competições esportivas ocorram normalmente.

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