O Cruzeiro ajuizou uma nova ação de ressarcimento na última quarta-feira (18) na 19ª Vara Cível de Belo Horizonte. Novamente o alvo é o ex-presidente Wagner Pires de Sá. Além dele, Flávio Pena, ex-diretor financeiro da gestão também está sendo cobrado. De acordo com a informação do GE, o clube cobra R$ 288.124,04 dos ex-dirigentes.
A princípio, o primeiro pedido da Raposa é para determinar o bloqueio de bens/valores dos réus na quantia solicitada. O clube também quer a anulação do contrato com a empresa F. Consulting, de propriedade de Flávio Pena, que recebeu a quantia pedida.
O clube alega que Wagner Pires de Sá contratou através de “vultuoso salário”, além de firmar um contrato com a F. Consulting para realizar os mesmos serviços que seriam de responsabilidade do ex-diretor financeiro. No acordo, Itair Machado serviu como única testemunha.
O contrato firmado com a empresa de Flávio tinha vigência entre 4 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2020. De acordo com o Cruzeiro, a F. Consulting foi aberta no mesmo dia da celebração do acordo, com o intuito apenas de obter vantagens financeiras em relação ao clube.
“A empresa individual ‘F. Consulting’ foi aberta em 04/01/2019 com o objetivo exclusivo de atender ao Cruzeiro, ou, melhor dizendo, atender ao desejo de todos em locupletar-se (se enriquecer) às custas do Cruzeiro”, diz a defesa da Raposa na ação.
Para anular o contrato atual com a empresa, o Cruzeiro alega que nunca houve qualquer prestação de serviço e nem a contratação da mesma para ocupar o cargo de diretor de controladoria e finanças do clube.
Flávio Pena foi demitido pelo Cruzeiro em janeiro deste ano, enquanto Wagner Pires de Sá renunciou à presidência em dezembro do ano passado após escândalos de corrupção envolvendo a gestão.
Crédito imagem: Cruzeiro/Divulgação
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