O Cruzeiro se saiu vitorioso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube mineiro conseguiu, na noite desta quarta-feira (11), converter os dois últimos jogos que deveria cumprir sem torcida por conta de punições ocorridas em 2019. Com a decisão, a Raposa poderá contar com o apoio de seus torcedores nas arquibancadas já na partida diante do Confiança, em 20 de agosto, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
A medida não é imediata, uma vez que o clube ainda precisará cumprir mais um jogo com portões fechados, contra o Sampaio Corrêa, no próximo sábado. As partidas, diante do Confiança e Ponte Preta, serão revertidas em medidas de interesse, que deverão totalizar aproximadamente R$ 30 mil. A quantia será destinada a entidades, conforme prevê a decisão do Tribunal.
Para ter seus torcedores de volta nos estádios, o Cruzeiro precisará cumprir as determinações da Prefeitura de Belo Horizonte, que permite capacidade máxima de 30%, apenas a presença de mandantes, utilização de máscara e o distanciamento.
A decisão foi comemorada pelo presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, em suas redes sociais logo após a partida contra o Vitória.
“O resultado infelizmente não veio. Foi quase. Contudo, uma boa notícia que certamente nos ajudará nos jogos em casa: agora a noite, a nosso pedido, o STJD deferiu a conversão das 2 últimas partidas que tínhamos de suspensão em medidas de interesse social. Desta forma, cumpriremos nossa última partida de punição no próximo jogo e, no dia 20/8, contra o Confiança, teremos nossa torcida de volta, cumprindo as restrições impostas pelo momento atual. Esperamos cerca de 16.000 para representar os 9 milhões. Vamos seguir lutando em busca dos objetivos, mas agora com o maior reforço do Clube em campo: a Nação Azul”, disse o mandatário.
É importante lembrar que apesar da decisão favorável, o Cruzeiro também precisa ter a liberação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que prometeu liberar a volta do público aos estádios em suas competições apenas quando todos os estados tivessem condições iguais de oferecer o retorno dos torcedores às arquibancadas.
Crédito imagem: Reprodução
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