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Denúncia de irregularidades esquenta os bastidores da Série B espanhola

A Federação Espanhola de Futebol divulgou as regras para a nova temporada das segunda e terceira divisões do campeonato nacional. As duas competições terão início no dia 18 de outubro.

Em razão da pandemia, até nove jogadores poderão estar disponíveis no banco de reservas, e as cinco substituições em até três momentos diferentes da partida permanecem. Assim como a substituição adicional em caso de prorrogação nos playoffs.

Na Série B espanhola, 102 clubes participarão, divididos em cinco grupos. Três de 20 times e dois com 21 agremiações. Cada grupo terá ainda em 2 subgrupos, que disputarão três fases.

No entanto, antes mesmo de começar, o torneio já é motivo de polêmica. Onze clubes reivindicam maior controle financeiro sobre os pagamentos e contratos, para garantia do equilíbrio esportivo. Em carta enviada à Federação, o grupo denuncia adulteração na “Segunda B”.

“Consideramos atos de concorrência desleal as práticas que determinados clubes desenvolvem com a contratação de alguns jogadores de futebol. Acordos com pagamentos que não cumprem integralmente a legislação e valores que são recebidos extraoficialmente”, diz o documento.

Eles garantem que há times que não respeitam o fair play financeiro e que também não pagam imposto de renda pessoal ou previdência social. Por isso, pedem sanções a quem descumpre as regras.

A Federação Espanhola, por sua vez, manifestou interesse no controle da questão e, junto com o comunicado das novas regras para a temporada que se inicia, solicitou que “os clubes devem enviar documentação para fins informativos e para apreciação geral da situação econômico-financeira de cada uma das divisões, de forma a melhorar os mecanismos de controle e de garantia dos interesses da competição”.

Mas os clubes querem mais, que a entidade tenha “um modelo de atuação planejado para aqueles que não jogam limpo em um setor tão importante para o bom funcionamento do nosso futebol, como o econômico”.

A carta também foi endereçada à Associação de Jogadores da Espanha, uma vez que a mesma “precisa evitar que seus jogadores recebam parte dos salários de forma irregular e não defender, como tem acontecido, os contratos oferecidos atualmente aos atletas perante a Comissão Mista”.

Participaram do abaixo-assinado: San Fernando, Badajoz, Numancia, Rayo Majadahonda, Cultural y Deportiva Leonesa, Doge Internacional de Madrid, Racing de Ferrol, UCAM Murcia, Ibiza, Unionistas de Salamanca e Zamora.

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