A Associação Dinamarquesa de Futebol (DBU) pediu à Uefa, entidade que rege o futebol europeu, mudanças em seus procedimentos após a parada cardíaca do meia Christian Eriksen e a decisão em se retornar o jogo contra a Finlândia minutos depois. A informação foi divulgada primeiramente pelo ‘GE’.
Segundo os dinamarqueses, a Uefa ‘pressionou’ de certa forma o recomeço da partida. Entre as opções oferecidas pela entidade estava em reiniciar a partida na mesma noite ou às 12h do dia seguinte. Apesar de estarem abalados com a situação, os atletas decidiram voltar ao jogo minutos depois do ocorrido e perderam por 1 a 0.
Em entrevista após a partida, o técnico Kasper Hjulmand revelou que seus jogadores preferiam não ter jogado.
“Foi uma decisão errada e completamente insustentável que os jogadores tivessem que estar em campo logo após a terrível experiência. Essa é uma situação em que jogadores e treinadores não devem ser colocados, porque não é e não deve ser decisão deles”, disse o presidente da DBU, Jesper Moller, no comunicado.
A Uefa foi alvo de críticas do ex-goleiro e ídolo dinamarquês Peter Schmeichel.
“Agora queremos uma avaliação de todo o processo de tomada de decisão para que possamos colocar todos os fatos e informações relevantes sobre a mesa. Devemos olhar para uma mudança nas regras para garantir que nunca mais estaremos na mesma situação. Estamos prontos para apresentar uma resolução à Uefa”, completou Moller.
À ‘Reuters’, a Uefa afirmou que “tratou o assunto com o maior respeito pela situação delicada e pelos jogadores. Foi decidido reiniciar o jogo apenas depois de as duas equipes pedirem para terminar o jogo na mesma noite”.
O próximo compromisso da Dinamarca é contra a Bélgica, no Estádio Parken, em Copenhague, na quinta-feira (17), às 13h (de Brasília).
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