Após condenar Robinho e Roberto Falco a nove anos de prisão pelo crime de estupro em grupo ocorrido em 2013, em Milão, a Itália está aguardando que a Polícia Federal brasileira notifique sobre a localização de ambos para dar prosseguimento com os trâmites judiciais relacionados ao processo. A informação foi divulgada pelo ‘UOL Esporte’.
Ao site, uma fonte da justiça italiana disse que “enquanto não receberem da Polícia Federal o aviso de que Robinho e Falco foram localizados, não podem prosseguir com o pedido de extradição ou com o pedido de transferência de execução de pena”.
A matéria entrou em contato com a Polícia Federal para questionar sobre o motivo da demora e teve como resposta apenas que “por se tratar de um nacional brasileiro, não poderá ser extraditado, tendo em vista a extradição de nacionais ser vedada por nossa Constituição, e nos termos do Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália”. A assessoria da PF também disse que “é possível à Itália solicitar a persecução penal do caso no Brasil, pelos canais de cooperação jurídica internacional e nos termos do mesmo Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre os dois países”.
Robinho e Falco foram condenados em definitivo pela terceira instância da Justiça Italiana em 19 de janeiro. Cerca de 20 dias depois, em 15 de fevereiro, o Ministério Público de Milão emitiu pedido de prisão internacional para ambos.
Passados dois meses do envio ao Brasil do mandado de prisão, nenhuma comunicação foi enviada à Itália até o presente momento.
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