O presidente do Paris Saint-German, Nasser Al-Khelaifi, e o ex-secretário-geral da FIFA, Jérôme Vlacke, iniciaram seus julgamentos nesta segunda-feira (14) na Suíça por conta de um suposto caso de corrupção ligado à compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2026, que acontecerá no Canadá, Estados Unidos e México, e a de 2030, que ainda não tem uma sede definida.
A dupla é acusada de corrupção passiva, falsificação de documentos e gestão desleal.
O dono do PSG e da emissora beIN Sports, Al-Khelaifi é acusado de ter concedido vantagens ilegais ao francês Jérôme Valcke em troca da atribuição dos direitos de transmissão das próximas duas edições da Copa do Mundo ao Oriente Médio. O mandatário é considerado uma das pessoas mais ricas e poderosas do mundo, e atualmente faz parte do comitê executivo da UEFA.
Valcke, de 59 anos, já foi suspenso e banido do comitê de ética da FIFA há 10 anos por diversas violações de ética por aceitar subornos e falsificar documentos. O ex-dirigente está banido do futebol até 2028.
O julgamento se iniciou na manhã desta segunda-feira (14) na Suiça, onde fica a sede da FIFA, e deverá durar até o próximo dia 25. O veredicto final sairá provavelmente no mês de outubro, e será feito por três juízes federais.
Jérôme Valcke e Nasser Al-Khelaifi negam todas as acusações.
Crédito imagem: AFP
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