O Cruzeiro voltou a ser acionado na Justiça. Desta vez, coube ao lateral-esquerdo Egídio, atualmente no Fluminense e ex-jogador da Raposa, usar o meio judicial para cobrar R$ 5.626.422,07 em salários atrasados, 13º salário, premiações das temporadas 2018 e 2019 e FGTS que não foram pagos. A informação foi divulgada primeiramente pela ‘Rádio Itatiaia’.
Na ação, Egídio alega que houve rompimento de contrato de forma unilateral em 15 de janeiro de 2020, sendo esse acompanhado de ‘obrigações financeiras’ por parte do Cruzeiro. No entanto, o jogador alega que o clube mineiro não cumpriu com os compromissos mesmo com um prazo de um ano para iniciar a quitação.
“Ocorre que, ultrapassadas as datas previstas para pagamento – mesmo com uma carência de um ano por parte do trabalhador – não houve qualquer mínimo adimplemento por parte do Clube, razão pela qual move então o Reclamante a competente ação judicial”, diz parte do documento.
Cobranças de Egídio
– 13º salário de 2019;
– Depósito de FGTS;
– Saldo de salário de setembro de 2019;
– Salários de outubro e novembro de 2019;
– 1/3 de férias (dezembro de 2019);
– Férias proporcionais + 1/3;
– Premiações de 2018 e 2019; e
– Cláusula compensatória desportiva.
Originalmente, a dívida chegava a R$ 2,3 milhões, e poderia ser quitada em 20 parcelas iguais de R$ 119.710,99. A primeira parcela teria que ser paga em 10 de janeiro de 2021, um ano após a elaboração do acordo.
Como o Cruzeiro não iniciou o pagamento dentro da data estipulada, todos os descontos oferecidos foram perdidos e o valor foi corregido para R$ 3.774.219,84.
Além das solicitações iniciais, Egídio agora faz novas cobranças. O jogador espera que o clube pague as multas dos artigos 467 e 477 da CLT e a quitação de honorários advocatícios.
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