A Federação Paraense de Futebol (FPF) realizará, no próximo dia 28, o pleito que definirá o próximo presidente da entidade. No entanto, a eleição se tornou alvo de polêmicas e foi parar na justiça por supostas irregularidades de candidatos e possíveis violações ao estatuto e a Lei Pelé.
Três chapas concorrem ao comando da entidade: a do atual presidente, Adelcio Torres; de um dos atuais vices, Paulo Romano; e do ex-presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul.
Bastidores dão conta que a disputa ficará entre Ricardo e Adelcio. Ocorre que o atual mandatário assumiu a FPF quando Coronel Nunes foi para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e acabou sendo reeleito em 2017.
Diante disso, a Liga Marapaniense de Desporto decidiu entrar com impugnação da chapa de Adelcio por entender que ele não poderia ser novamente candidato, uma vez que seria a segunda recondução, e o estatuto só permite uma.
André Cavalcante, advogado da Liga, reforça que “isso vai contra o que estabelece o estatuto da própria entidade e da Lei Pelé”.
“Isso tudo começou porque a Liga começou a questionar a prestação de contas de 2020 e o represamento das licenças de funcionamento dos filiados com fins eleitorais. O atual presidente da entidade (Adelcio) chegou a ameaçar o presidente da Liga, e o caso foi parar na justiça”, relata o advogado.
“Ao longo do processo, descobrimos a falsificação da prestação de contas de 2020, da ata de Assembleia Geral, e até a coação de filiados”, acrescenta André Cavalcanti.
O caso corre na 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém.
Até o momento, a FPF não retornou ao nosso contato sobre o caso.
Crédito imagem: Divulgação
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