Desde o fim de 2021, a Portuguesa já negociou 171 acordos trabalhistas, sendo 76 firmados em audiências de conciliação. Segundo o Plano para Pagamento dos Créditos Trabalhistas, que conta com a condução da Corregedoria de São Paulo, mensalmente são depositados R$ 250 mil, totalizando mais de R$ 7 milhões pagos.
O plano, que abrange mais de 300 reclamações trabalhistas, com processos distribuídos desde 2004, é liderado pelo advogado Antonio Carlos Aguiar.
“Além das consequências financeiras, temos o impacto emocional e de imagem. No início foi difícil fechar acordos porque havia um receio de que a situação financeira da Portuguesa não permitiria o cumprimento. Porém, após muito esforço, conseguimos reconquistar a confiança. Com isso, o clube fortaleceu seu processo de recuperação, inclusive atraindo novos patrocinadores, essenciais para a continuação desse plano de pagamento”, conta.
Aguiar destaca que em um dos acordos foi possível recuperar as taças do clube, que estavam penhoradas na Justiça do Trabalho e haviam sido retiradas do estádio.
“O clube conseguiu comemorar o centenário com as taças em casa novamente. Além disso, muitas pessoas, no auge da crise gerada pela pandemia de Covid-19, puderam se beneficiar dos acordos fechados em boa hora. Havia um reclamante em situação de rua que, com o dinheiro do acordo, se restabeleceu e já está trabalhando, com moradia digna. Isso não tem preço”, complementa.
Após conseguir se manter na primeira divisão do Campeonato Paulista, a Portuguesa agora se prepara para a disputa da Copa Paulista, com início previsto para julho.
Crédito imagem: Portuguesa/Divulgação
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