Um grupo de organizações não-governamentais – incluindo a Anistia Internacional, Human Rights Watch, Football Supporters Europe e a Federação Internacional de Trabalhadores – cobra da FIFA um pagamento de cerca de US$ 440 milhões (R$ 2,1 bilhões) a trabalhadores imigrantes que tiveram seus direitos humanos violados durante as obras para a Copa do Mundo do Catar, prevista para ser realizado em novembro deste ano. A informação foi revelada pelo ‘ge’.
Segundo o site, essas entidades enviaram nesta semana uma carta para o presidente da FIFA, Gianni Infantino, dizendo que há evidências documentadas da falta de proteção a esses trabalhadores ao longo dos anos preparativos para a competição e indicando que US$ 440 milhões seria o mínimo.
“O futebol internacional pode facilmente se dar ao luxo de fazer a coisa certa aqui. Esta é uma parcela comparativamente pequena do enorme prêmio em dinheiro da Fifa – e forneceria uma compensação real para as graves violações de direitos humanos que sustentam este torneio –”, disse Sacha Deshmukh, CEO da Anistia Internacional do Reino Unido.
Recentemente, a entidade máxima do futebol disse que está analisando as propostas e que tem feito um trabalho jamais visto em relação à proteção dos trabalhadores, junto com o Comitê Organizador Local.
Enquanto isso, o governo do Catar garante que está implementando as reformas trabalhistas necessárias.
Crédito imagem: Reuters
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