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Lei em Campo: arbitragem em pauta

A polêmica da rodada ficou novamente em erro de arbitragem no Campeonato Brasileiro.

Se na semana anterior o Inter levantou o tom ao acusá-la de errar e lhe tirar o título, com insinuações de prejuízos intencionais, nesta rodada o trio do apito acabou favorecendo o Internacional, segundo os especialistas em arbitragem.

Fomos perguntar para a árbitra e colunista do Lei em Campo Renata Ruel suas impressões sobre o lance. Com seu olhar especializado, nos chamou a atenção para alguns detalhes da imagem abaixo.

Veja-se o posicionamento do árbitro, que no momento do lance não era o ideal.  Mesmo sendo uma jogada rápida, podendo-se considerar um contra-ataque, ele não imprimiu a velocidade necessária, não fez a antecipação mental da jogada, ou seja, não fez a leitura ideal. Ainda falando de posicionamento do juiz, mesmo não chegando fisicamente, poderia ter aberto o seu ângulo para uma melhor visão do lance.

“Pela foto, o árbitro ‘vê bunda’ (termos que usamos entre nós), ou seja, quando vê bunda não vê o que precisa ser visto”, comentou Renata.

O árbitro adicional está bem posicionado, porém, pela imagem, ele está olhando a jogada onde a bola se encontra, e vira o rosto quando o atacante já está caindo. Dessa forma, não tem real visão da jogada – porém, o pênalti é marcado pelo adicional.

O que o adicional viu para marcar o pênalti? Um toque embaixo? Um toque em cima com o braço? Se é que viu…

Os frequentes erros de arbitragem são a tônica deste e de praticamente todos os campeonatos de futebol. Aqui no Brasil, a carreira é regulamentada por lei, porém, a relação dos árbitros com as federações e com a CBF não é profissional – nem sequer carteira assinada eles têm. Ainda assim, são cobrados fortemente e colocados na “geladeira” quando as falhas ocorrem…

 

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