Repetindo o que aconteceu na decisão da Taça Rio na quarta-feira (8), a final do Campeonato Carioca também foi bastante disputada, dificultando o trabalho da arbitragem. Chegadas fortes, reclamações e provocações vêm marcando os últimos clássicos entre Flamengo e Fluminense.
A expulsão de Gabigol aos 47 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo vencia o Fluminense por 2 a 1, foi o lance mais polêmico do clássico. Tudo aconteceu quando a placa de substituição foi levantada com o número 9, referindo-se ao atacante rubro-negro, e o jogador demorou para sair, recebendo o segundo amarelo e consequentemente o vermelho.
Segundo apurou Renata Ruel, colunista do Lei em Campo, comentarista da ESPN e ex-árbitra da FPF e CBF, Gabigol foi expulso por reclamação e não por retardar o reinício de jogo na substituição.
Vale lembrar, que na final da Libertadores do ano passado, o atacante também foi expulso no fim da partida, onde estava na beira do campo.
Ao apito final, Gabigol, Jorge Jesus e a comissão técnica, correram até Wagner do Nascimento Magalhães, juiz da partida, para reclamar do lance que tirou o artilheiro rubro negro do segundo jogo da decisão.
O Flamengo entende que de acordo com o art.58 do CBJD, não cabe recurso para reverter a expulsão do Gabigol. As decisões dos árbitros em campo são definitivas e não podem ser alteradas pelo tribunal.
Na súmula, o juiz relatou que advertiu Gabigol com o segundo amarelo após “uma segunda advertência por reclamação” e pelo mesmo proferir palavrões antes de ser substituído.
“Assim, simplesmente assim tiram você de uma final! Desrespeito com seu trabalho, com sua equipe e com sua família que torce por você em cada jogo! Um pouco de respeito, e responsabilidade, por favor!”, publicou o atacante em suas redes sociais.
Crédito imagem: Gilvan de Souza/Agência o Dia
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