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Falta de ataque e mão do defensor ao mesmo tempo. E agora? Regra explica

Pela rodada 6 do Brasileirão série A, o Grêmio enfrentou o Atlético em Porto Alegre. No final do primeiro tempo, aos 40 minutos de jogo, em um lance na área do Galo após cobrança de escanteio, o árbitro assinala falta para a defesa, porém, o VAR analisa as imagens, percebe uma mão deliberada e aciona o árbitro para revisão.

Depois de verificar as imagens, o árbitro da partida volta atrás, retira a falta do atacante e assinala pênalti para a equipe do Grêmio.

O interessante no lance é que ambas as infrações ocorreram ao mesmo tempo, ou seja, simultaneamente, e a regra prevê isso, como consta em seu texto:

“punirá a infração mais grave, considerando a punição, o reinício do jogo, a gravidade do contato físico e o impacto tático, quando ocorrerem mais do que uma infração ao mesmo tempo”.

Isso quer dizer que, se a falta na defesa ocorresse primeiro do que a mão, o árbitro não poderia ter voltado atrás e marcado o tiro penal. O VAR, pela regra do jogo, poderia chamar o árbitro para revisão se a mão na bola acontecesse antes da falta no zagueiro ou se as ações fossem simultâneas (é raro de acontecer, mas foi o caso na Arena do Grêmio).

Sendo assim, conforme a regra, um tiro penal é mais grave do que um reinício com falta para a defesa, e nesse caso deve ser assinalado. 

Muitas vezes, no campo de jogo, os árbitros não conseguem ver ações simultâneas, considerando a que viram primeiro para executar a decisão. Mas nesse jogo o VAR pôde ajudar a equipe de arbitragem em campo a cumprir a regra de forma correta.

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