A Chapecoense foi acionada na Justiça por familiares de quatro jogadores que morreram no acidente aéreo, em29 de novembro de 2016, para que as imagens deles fossem apagadas do site oficial do clube e das paredes da Arena Condá. A informação foi revelada primeiramente pela ‘Folha de S. Paulo’.
De acordo com o jornal, o pedido é uma espécie de protesto contra os atrasos de pagamentos indenizatórios que foram acordados judicialmente. Além disso, os familiares acusam o clube de utilizar essas imagens com proposito de arrecadação de fundos.
A solicitação extrajudicial foi feita por: Patrícia Gimenez (viúva do lateral-direito Gimenez), Valdécia Borges (viúva do volante Gil), Bárbara Lima (filha do atacante Ailton Canela) e Girlene Rangel (viúva do atacante Bruno Rangel).
Em comunicado oficial nesta quinta-feira (10), a Chapecoense negou que tenha feito o uso das imagens dos falecidos na tragédia para benefício próprio, mas apenas com o objetivo de prestar homenagens e tributos. O Verdão do Oeste ainda informou que as imagens já foram retiradas do site oficial do clube.
Confira a nota oficial da Chapecoense
“A Associação Chapecoense de Futebol reitera, de forma veemente, que em nenhum momento desde o fatídico ocorrido do dia 29 de novembro de 2016, utilizou a imagem das vítimas de modo a arrecadar valores para o clube. Pelo contrário, todas as demonstrações envolvendo nome ou imagens dos envolvidos tiveram o objetivo de prestar homenagens e tributos.
Respeitando a solicitação de alguns familiares das vítimas, as imagens foram retiradas do site. A Chapecoense, no entanto, contestará a situação, por entender que tais registros contemplam, também, a história da instituição – que também é vítima neste processo.
Ademais, o clube reforça estar trabalhando com muito afinco e buscando, de todas as formas possíveis, maneiras de resolver os sérios problemas financeiros”.
Crédito imagem: Reprodução
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