Diante das inúmeras críticas de ex-jogadoras, dirigentes e entidades internacionais de direitos humanos, a possibilidade do governo da Arábia Saudita ser um dos patrocinadores da Copa do Mundo Feminina foi descartada nesta segunda-feira (6). A decisão consta em um comunicado oficial do CEO da Federação de Futebol da Austrália (FA), um dos países que vão sediar a competição.
“Houve um esmagador consenso de que essa parceria não se alinha com as nossas visões coletivas para o torneio e está muito abaixo das expectativas”, disse James Johnson.
“Ainda que essa parceria não tenha sido confirmada pela Fifa, baseada em consultas que fizemos com a nossa comunidade e as partes interessadas no caso, e com a nossa própria posição, nós não ficaríamos confortáveis com isso”, acrescentou o CEO.
Recentemente, algumas notícias na mídia internacional apontavam que o órgão promotor de turismo do governo saudita poderia estampar o slogam ‘Visit Arabia’ em propagandas da competição. Essa possibilidade foi duramente criticada pelas federações dos países anfitriões e jogadoras. A principal crítica está relacionada com o histórico da Arábia Saudita com a repressão contra as mulheres no país.
Primeira com 32 seleções e duas sedes, Austrália e Nova Zelândia sediarão a Copa do Mundo feminina 2023 entre 20 de julho e 20 de agosto.
Crédito imagem: FIFA
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