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Federação espanhola demite executivos que estariam ligados a suposto esquema de corrupção

A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) demitiu dois executivos que estariam ligados a um suposto esquema milionário de corrupção, que incluiria contratos irregulares com a Arábia Saudita. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.

O diretor de Serviços Legais, Pedro González Segura, e o diretor de Recursos Humanos, José Javier Jiménez, foram os executivos removidos de suas posições e funções na RFEF.

A federação também encerrou o contrato que tinha com Tomás González Cueto, preso nesta quarta-feira, da GC Legal, para aconselhamento jurídico. Tomás e seu parceiro Ramon Caravaca não têm mais poder para representar a RFEF em casos na Justiça.

Oficiais da Polícia da Espanha estiveram na quarta-feira nos escritórios RFEF e também em um apartamento que pertencia ao ex-presidente da entidade, Luis Rubiales. Sete pessoas foram detidas, suspeitas de envolvimento em corrupção dentro da federação, que incluiria as negociações para realizar a Supercopa da Espanha na Arábia Saudita.

Autoridades de Justiça do país investigam a gestão de Rubiales desde junho de 2022. Ele nega as acusações e garante cooperar com as apurações. O dirigente foi banido do futebol por três anos por ter dado um beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso após a final da Copa do Mundo Feminina.

Crédito imagem: EFE

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