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Federação Inglesa exige mudança na legislação para punir quem cometer ataques racistas contra jogadores nas redes sociais

A Football Association (FA) pediu uma ação governamental rápida depois que Lauren James, do Manchester United, se tornou a última jogadora a receber ataques racistas nas redes sociais. A atacante foi xingada uma semana depois de seu irmão Reece James, que atua no Chelsea, também ser alvo.

No sábado, Axel Tuanzebe, do time masculino do United, recebeu pela segunda vez em menos de duas semanas novos ataques racistas em suas redes sociais. Seus companheiros de clube, Marcus Rashford e Anthony Martial também foram vítimas desses ataques nos últimos meses.

Lauren James compartilhou em seu Instagram o ataque e escreveu: “o Instagram tem uma necessidade real de fazer algo sobre isso ou eles perderão muitos usuários em sua plataforma. Fala-se muito hoje em dia e nada é feito. História usual”.

O Facebook, dono do Instagram, disse que a empresa está trabalhando com jogadores, clubes e autoridades do futebol para resolver o problema.

“Não há lugar para racismo no Instagram e estamos empenhados em removê-lo quando o encontrarmos”, disse a empresa ao The Guardian.

 Já a Federação Inglesa disse pediu mudanças na legislação.

“Foi mais um fim de semana em que os jogadores estão enfrentando abusos discriminatórios e tendo que lidar com guerreiros anônimos do teclado que se escondem em um mundo de impunidade. Na FA, acreditamos que basta. Continuaremos a fazer tudo o que pudermos para eliminar a discriminação do jogo, mas imploramos ao governo que aja rapidamente e implemente a legislação apropriada para que esse abuso tenha consequências na vida real”, disse a FA em comunicado.

Oliver Dowden, secretário de cultura do Reino Unido, disse que o governo entrará em ação.

“O abuso racista online de jogadores de futebol é absolutamente chocante e deve acabar. Antes dessa recente onda de casos, ouvi relatos em primeira mão sobre o abuso diário que os jogadores recebem e o preço terrível que isso causa. Vamos mudar a lei para tornar as empresas de redes sociais mais responsáveis pelo o que acontece em suas plataformas, e eles podem começar a mostrar seu deve de cuidados aos jogadores hoje, eliminando o abuso racista agora”, finalizou Dowden.

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