A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) confirmou, nesta quinta-feira (9), a morte do árbitro Feliphe da Cunha da Silva. Segundo a federação, ele sofreu um mal súbito durante um teste físico realizado no último sábado.
Ainda de acordo com a FERJ, o árbitro de 30 anos foi prontamente atendido por uma UTI móvel e chegou a ser levado para o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, “em condição clínica estável e lúcido”.
“O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro (Deaf-RJ) lamenta profundamente o falecimento do árbitro Feliphe da Cunha da Silva, após cinco dias de internação em uma unidade hospitalar Estadual, motivada por um mal súbito durante a realização dos testes físicos de rotina, ao que estava acostumado e dos quais participaram outros 44 árbitros e assistentes, todos devidamente liberados por autorização e atestado médico para a prática de atividades físicas”, diz um trecho da nota divulgada pela federação.
Essa não é a primeira vez que um árbitro morre neste ano durante um teste físico. Em março, Anderson Scott da Rocha, de 45 anos, faleceu após passar mal em teste para o quadro de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF), em Florianópolis.
Confira abaixo a nota na íntegra da Ferj
O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro (Deaf-RJ) lamenta profundamente o falecimento do árbitro Feliphe da Cunha da Silva, após cinco dias de internação em uma unidade hospitalar Estadual, motivada por um mal súbito durante a realização dos testes físicos de rotina, ao que estava acostumado e dos quais participaram outros 44 árbitros e assistentes, todos devidamente liberados por autorização e atestado médico para a prática de atividades físicas.
Prontamente atendido por UTI móvel, presente no local dos testes, foi imediatamente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, onde foi imediatamente recebido, medicado e transferido na noite do mesmo dia (sábado, 4 de maio) para o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, seguindo os protocolos médicos e administrativos regulamentares, em condição clínica estável e lúcido (sic), acompanhado de perto por membro do DEAF-RJ durante todo o tempo.
O Departamento de Arbitragem está consternado com o falecimento de um dos seus membros que, apesar dos seus poucos 30 anos, dos quais praticamente 9 dedicados a arbitragem, sempre demonstrou princípios éticos elevados, postura exemplar, dedicação profissional e os cuidados de saúde exigidos ao desempenho da função.
A Federação de Futebol do Rio de Janeiro decretou luto oficial e se solidariza, nesse momento de profunda dor, com familiares e amigos diante de tamanha e irreparável perda.
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