O piloto da Mercedes e hexacampeão mundial de F1, Lewis Hamilton, chamou a atenção neste domingo (13) ao usar uma camisa que dizia “Prendamos policiais que mataram Breona Taylor” ao subir no pódio durante a premiação do GP da Toscana, na Itália. Segundo informações do Daily Mail, a Federação de Automobilismo (FIA) estuda a manifestação como uma possível quebra de protocolo.
Por se declarar uma organização não política, a FIA está analisando se Hamilton quebrou ou não o protocolo estabelecido aos pilotos, discutindo se a frase configura-se como uma mensagem política, o que é proibido.
O hexacampeão vem chamando a atenção por ser o principal piloto da F1 a se engajar em causas sociais e campanhas antirracistas. A F1 adotou recentemente a campanha do ‘Black Lives Matter’ e do ‘#WeRaceAsOne’, e dá a oportunidade aos pilotos de se manifestarem e ajoelharem antes de cada GP.
No entanto, de acordo com o veículo, alguns dos principais pilotos da Fórmula 1 estão descontentes com a recente manifestação de Hamilton, considerando-a ‘exagerada’, uma vez que ainda há uma investigação sobre o caso.
Entenda o caso Breonna Taylor:
Breonnar, mulher negra de 26 anos, era paramédica quando, em março, a polícia invadiu sua casa, na cidade de Louisville, estado norte-americano do Kentucky.
O motivo da invasão foi uma ordem de mandado de busca e apreensão. O alvo dos policiais era Jamarcus Glover, ex-namorado da paramédica, suspeito de vender medicamentos de forma ilegal.
Ao não anunciarem a entrada na casa, o homem acreditou que poderia ser um assalto e sacou sua arma (registrada e legal), Diante da situação, os policiais deram mais de 20 disparos na direção dele. Breonnar que estava dormindo, foi atingida oito vezes, morrendo na hora.
Os três policiais que participaram da abordagem, Jonathan Mattingly, Brett Hankison e Myles Cosgrove, foram colocados em reatribuição administrativa e estão soltos desde então.
Crédito imagem: AFP
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