A FIFA divulgou nesta quinta-feira (14) que os agentes de futebol faturaram um valor recorde de US$ 888,1 milhões (R$ 4,4 bilhões) em taxas e comissões em transferências no ano de 2023. A quantia representa um aumento de 42,5% em relação ao ano de 2022.
O recorde havia sido registrado em 2019, quando o faturamento dos agentes foi de US$ 654,7 milhões.
O maior montante de taxas de serviço de agente foi pago por clubes de Inglaterra, com um total combinado de mais de US$ 280 milhões.
Embora não tenham investido em agentes de liberação de clubes, os clubes da Arábia Saudita tiveram o segundo maior gasto em contratação de agentes de clubes, com US$ 86 milhões.
O número de transferências internacionais com agente agindo em nome do jogador atingiu um recorde em 2023, com um total de 3.353 transferências. Isto corresponde a 15,4% de todas as transferências e representa um aumento de 8,4% em comparação com 2022.
Pela primeira vez, os clubes do futebol profissional feminino gastaram mais de US$ 1 milhão em serviços de agentes de clubes, com um desembolso total de pouco menos de US$ 1,4 milhões. Os agentes dos clubes estiveram presentes num número recorde de 125 transferências, um aumento de mais de 20% face a 2022.
Vale lembrar que no início deste ano a FIFA introduziu novos regulamentos para agentes de futebol (FFAR). O programa os obriga a obter uma licença para exercerem a profissão e impõe um teto sobre as comissões, variando de 3% a 6% do salário anual do jogador (no caso de representar o atleta ou o clube comprador) ou de 10% sobre as taxas de transferência (se representar o clube vendedor).
O regulamento de agentes da FIFA e de suas confederações membros não foram aceitas. As regras está sendo questionadas na Justiça por agentes em diferentes países, como: Inglaterra, Alemanha, Espanha e Brasil.
Crédito imagem: FIFA/Divulgação
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