O futebol feminino conseguiu um importante conquista nesta quinta-feira (19). A Fifa anunciou que as jogadoras terão direito a licença-maternidade de, pelo menos, 14 semanas e com a devida remuneração salarial.
“Queremos ver mais mulheres jogando futebol e, ao mesmo tempo, terem uma família”, disse Sarai Bareman, chefe do futebol feminino da FIFA.
A Fifa pretende impor essa obrigação aos seus 211 países-membros. A licença-maternidade passará a valer no próximo ano e os clubes ficarão proibidos de demitir as jogadoras grávidas. Das 14 semanas estabelecidas pela licença, oito serão após o nascimento.
A entidade ainda informou que as jogadoras de licença-maternidade serão remuneradas “em pelo menos dois terços de seu salário contratual”. O clube poderá contratar uma atleta substituta mesmo fora do período de transferências.
“Após o recente crescimento fenomenal e o sucesso sem precedentes da Copa do Mundo Feminina da FIFA na França no ano passado, o futebol feminino está agora entrando em seu próximo estágio de desenvolvimento. Portanto, também temos que adotar um marco regulatório adequado e adequado às necessidades do futebol feminino ”, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino, na publicação da entidade.
Caso o clube rescinda o contrato de trabalho com uma jogadora durante a gravidez será obrigado a pagar uma compensação e multa, podendo ficar impedido de contratar novas atletas durante um ano.
Ao término do período de licença, os clubes deverão “reintegrar as jogadoras e lhes fornecer suporte médico e físico adequado”, completou García.
As regras são vistas como um importante passo para a profissionalização do futebol feminino no mundo e será levada à reunião do Conselho da Fifa em dezembro. Se aprovadas, as medidas entrarão em vigor o dia 1º de janeiro de 2021.
Crédito imagem: FIFA/Divulgação
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo