A Fifa anunciou nesta quinta-feira (25) que a Comissão de Ética da entidade decidiu arquivar o processo contra o ex-jogador Franz Beckenbauer, campeão mundial com a seleção da Alemanha como técnico e atleta, e duas outras autoridades do futebol alemão por supostas irregularidades na organização da Copa do Mundo de 2006. O caso de suporto suborno prescreveu.
O processo de investigação começou em 2016, quando a Fifa concluiu que Beckenbauer, chefe do comitê organizador da Copa de 2006, e os ex-líderes da federação alemã Theo Zwanziger e Horst Schmidt violaram o regulamento anticorrupção por conta de um pagamento de 10 milhões de francos suíços feito pelo comitê organizador a Mohamed bin Hammam, um ex-membro do comitê executivo da Fifa, em 2002.
“Este pagamento estava vinculado à aprovação de uma contribuição financeira de 250 milhões de francos suíços alocada e paga pela Fifa ao comitê organizador da Copa do Mundo na Alemanha entre 2002 e 2006”, declarou a Fifa em seu site oficial.
O comitê de ética da Fifa disse que os casos não podem mais ser tratados por terem atingido a data de prescrição.
“O período de limitação relevante havia vencido em 2012 para a conduta do senhor Beckenbauer e em 2015 para a conduta do senhor Zwanziger e do senhor Schmidt, o que implicou que sua conduta não pode mais ser processada, de acordo com o artigo 12 (do código de ética da Fifa)”, disse o comitê.
Em 2016, a Fifa impôs um alerta e uma multa de 7 mil francos suíços a Beckenbauer por ele não cooperar com a investigação relacionada às campanhas dos Mundiais de 2018/2022.
Crédito imagem: AP
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