O Conselho da FIFA divulgou, nesta quinta-feira (1), as novas exceções que livram os clubes da obrigação de ceder seus jogadores às seleções nacionais para partidas disputadas em outros países em 2020, que incluem as quatro primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas. A criação é uma consequência da pandemia de Covid-19 e seus protocolos sanitários, que limitam a locomoção em países da Europa e o cumprimento de quarentena obrigatória.
No comunicado, a entidade máxima do futebol disse que os jogadores precisam estar isentos de restrições de viagem ou quarentena obrigatória, tanto nos países onde irão disputar jogos, quanto nos países onde seus clubes estão sediados.
Se houver um período de quarentena de cinco ou mais dias na chegada de qualquer um dos países, então os clubes não são obrigados a liberar os jogadores para suas seleções.
“A Fifa em conjunto com as confederações e associações membros irá continuar monitorando a situação em relação a políticas de viagem e quarentena das autoridades relevantes em relação às próximas partidas internacionais”, afirmou a entidade no comunicado.
A FIFA ainda destacou o regulamento de Transferências de Jogadores, na qual obriga os clubes a liberar seus atletas às seleções nas datas determinadas. Contudo, apesar de continuar a valer a obrigatoriedade, agora há as novas exceções.
Na semana passada, a MLS (Major League Soccer) foi a primeira entidade a comunicar às federações sul-americanas que não irá liberar seus atletas para a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas. Para entrar nos Estados Unidos é necessário cumprir quarentena de pelo menos 10 dias, o que faria com que os jogadores perdessem diversas rodadas.
Os jogadores que irão disputar as eliminatórias do continente precisarão se apresentar em suas federações até segunda-feira (5).
Crédito imagem: FIFA/Divulgação
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