A Fifa quer limitar os ganhos e os valores das comissões dos agentes e empresários de futebol, quantia que tem subido ano após ano e já ultrapassou os 500 milhões de euros em 2019, revelou a entidade nesta sexta-feira (6).
De acordo com a Fifa, no ano passado, os agentes faturaram um total de 541 milhões de euros, um valor quatro vezes maior do que registrado em 2015.
Por conta desse cenário, a entidade responsável por comandar o futebol mundial vai estabelecer um novo código de conduta e um processo de regularização dos empresários (licenciamento obrigatório), algo que já existiu no passado, mas que foi deixado de lado em 2015 pelo suíço Joseph Blatter.
A Fifa pretende proibir os agentes de participarem de mais de um lado nas negociações de transferências de jogadores e colocar um limite nas comissões, com o máximo de 10% caso o empresário atue em nome do clube vendedor, 6% pelo clube comprador e 3% pelo jogador.
“Esse não é um plano contra os agentes. É um plano para eles e para o futebol. Os padrões éticos têm de ser alterados”, disse Emílio Garcia, diretor responsável por assuntos jurídicos da Fifa.
A entidade espera aperfeiçoar o novo regulamento em 2021 e introduzi-lo no ano seguinte.
Crédito imagem: Fifa/Divulgação
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