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Fluminense realiza pagamento e coloca ponto final em acordo com a PGFN

O Fluminense anunciou nesta terça-feira (18) que concluiu o primeiro acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), após adquirir a liberação de R$ 43 milhões, em 2019, para abater dívidas. A quantia estava bloqueada na Justiça por conta do processo que envolveu a venda do atacante Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

https://twitter.com/FluminenseFC/status/1483461680218660878?s=20

“O Fluminense encerrou, no fim do ano passado, um processo junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que se arrastava desde 2013, quando o clube teve uma quantia milionária penhorada pela Justiça Federal por conta da venda do atleta Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia”, informou o clube.

Para liberar o valor, o presidente Mário Bittencourt usou R$ 7,5 milhões da venda de Pedro à Fiorentina, da Itália, para completar o montante cobrado. Porém, ainda restava uma quantia de R$ 3.221.086,41 em aberto, referente a uma multa de má fé aplicada pela Justiça ao clube na então gestão de Peter Siemsen.

Apesar disso, a PGFN aceitou parcelar esse valor em 36 meses, até o fim do atual mandato, em dezembro de 2022. Com a chegada da pandemia, o Tricolor não conseguiu efetuar os pagamentos, mas a diretoria se comprometeu a antecipar o parcelamento e quitar tudo até dezembro de 2021, um ano antes do previsto.

O cumprimento desse acordo é visto no clube como muito importante para manter a relação institucional.

Leia a íntegra do comunicado do Fluminense

“O Fluminense encerrou, no fim do ano passado, um processo junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que se arrastava desde 2013, quando o clube teve uma quantia milionária penhorada pela Justiça Federal por conta da venda do atleta Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Para pôr fim ao imbróglio, o Tricolor quitou um saldo residual que havia sido negociado em um acordo celebrado em 2019 pelo presidente Mário Bittencourt, recém-empossado.

Em 2019, o Fluminense conseguiu costurar um acordo com a PGFN para desbloquear R$ 43 milhões, que seriam utilizados no pagamento de tributos atrasados, 13º salário de funcionários referente a 2018 e cinco anos de Profut adiantados. Neste acordo, ficou determinado que o clube teria um saldo a pagar de R$ 3.221.086,41, valor que seria parcelado em 36 meses, até o fim do atual mandato, em dezembro de 2022.

Com as dificuldades impostas pela pandemia, o clube ficou impossibilitado de realizar os pagamentos e renegociou o prazo com a Procuradoria da Fazenda Nacional. Na contrapartida da repactuação dos termos do acordo, o Fluminense se comprometeu a antecipar o parcelamento e quitar toda a dívida até dezembro de 2021, um ano antes do previsto inicialmente. O acordo foi cumprido pelo clube no mês passado e o processo, portanto, está encerrado”

Crédito imagem: Fluminense/Twitter

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