A Federação Paulista de Futebol (FPF) respondeu ao ofício enviado pelo Taubaté na última quarta-feira (9) reclamando da arbitragem na partida contra o São Bento, realizada na terça-feira (8). Válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista Série A2, o jogo terminou empatado em 0 a 0, porém a história poderia ser diferente se o árbitro não deixasse de marcar um pênalti para o Taubaté por toque na mão.
Em resposta ao ofício enviado pelo clube, Roberto Perassi, representante da ouvidoria da arbitragem da FPF, reconheceu a procedência da reclamação, dizendo que “houve um impacto claro” no lance pela não marcação do toque na mão.
“Observando a imagem pudemos constatar que o defensor buscou jogar a bola com a cabeça; no entanto, não obtém êxito e toca a bola com o braço direito, o qual se encontrava estendido e distante do corpo. Sendo assim, a infração foi clara e deveria ter sido assinalada pelo árbitro”, diz o documento que foi compartilhado pelo Taubaté nas redes sociais.
Ainda de acordo com o documento, a FPF informou que o árbitro da partida, Lucas Canetto Bellote, receberá orientações do setor de desenvolvimento da arbitragem com foco no regulamento do toque na mão.
“Informamos que o árbitro será encaminhado para a referida área para orientações necessárias, principalmente no item MÃOS. Assim, buscamos manter a excelência e o padrão elevado de arbitragem que são exigências do futebol de São Paulo”, diz o trecho do documento.
Após reclamações envolvendo a equipe de arbitragem nas partidas de ida, a FPF colocará seus árbitros mais experientes para os jogos de volta. Raphael Claus e Luiz Flávio de Oliveira, nomes famosos na elite do futebol brasileiro, foram escalados.
Crédito imagem: EC Taubaté
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