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#FreeGuerri – Como abuso de poder nos esports deixou o treinador da FURIA de fora do Major

O Major (mundial) de Counter-Strike, Intel Extreme Masters 2022 Rio, primeiro realizado no Brasil ainda nem acabou e deixou todo o cenário mundial da modalidade apaixonado pela paixão brasileira pelo jogo.

A FURIA, representante brasileiro que se classificou para as eliminatórias e venceu a as quartas-de-final ontem (11/11/2022) contra a Na’Vi, uma das grandes favoritas ao título, inflamando o coração de todo brasileirinho que ama o esporte eletrônico, tem vivido uma injustiça sem tamanho nessa competição: o seu treinador não pode acompanhar o time “em campo” por estar suspenso.

O sócio do clube – que também já foi campeão mundial de poker (WSOP) – André Akkari tem pedido incessantemente à Valve, dona do jogo e entidade que administra o campeonato mundial, que revise a decisão que suspendeu Nicholas “Guerri” Nogueira (meu xará) desta edição, gerando a hashtag #freeguerri. Akkari também é quem está acompanhando o time no lugar do treinador.

A Valve, que suspendeu o treinador com base em investigação e processo da ESIC – Esports Integrity Comission sobre a polêmica do Bug do Coach, ignora as determinações da própria ESIC e o clamor de todos os fãs brasileiros de revisar a suspensão de Guerri (e também de Alessandro “Apoka” Marcucci, outro treinador injustiçado).

O Esports Legal de hoje vai ser dedicado a explicar toda a polêmica de forma minuciosa, trazendo todos os entraves jurídicos e políticos que cercam o assunto.

O que é o “Bug do Coach” ou “Spectator Bug”?

Para entender o que é o “Bug do Coach” (ou “Spectator Bug”, como ficou conhecido em inglês), é necessário entender primeiro o que é um bu e porque ele pode ser considerado uma vantagem indevida na competição.

O bug é um comportamento não intencional e não previsível do código do software. Em outras palavras, o jogo se comporta de uma forma que não deveria.

Esse comportamento pode ou não dar uma vantagem indevida dentro da competição e nem sempre vai ser proibido/corrigido pelo dono do jogo e pelos organizadores da competição.

Em alguns casos mais raros, o bug pode inclusive ser reconhecido como algo benéfico e ser mantido intencionalmente dentro do jogo, tornando-se uma “feature”.

Nesse sentido, o bug do coach foi uma vulnerabilidade dentro do código do Counter-Strike que permitia ao espectador de um jogo (posição comumente ocupada pelo treinador em partidas de competições online/não-presenciais) obter informações do time inimigo, o que significa ter vantagens indevidas muito grandes.

O que dizem os regulamentos de competições de esports sobre os bugs?

Em regra – para não dizer sempre – os regulamentos de competições de esporte eletrônico possuem regras bastante genéricas para evitar o abuso de bugs que deem vantagens indevidas a algum competidor e normalmente são as seguintes:

Comunicar o Bug: caso qualquer pessoa envolvida na competição (jogador, agente de jogador, treinador, manager, etc) encontre algo no jogo que pareça ser um bug, deve imediatamente comunicar a organização da competição e o dono do jogo.

A organização da competição e o dono do jogo farão comunicado dizendo se o que foi encontrado é realmente um bug ou não. Caso seja, dará instruções sobre se ele pode ou não ser utilizado.

 Caso o bug seja encontrado durante uma partida competitiva, quem encontrou o bug deve pausar o jogo e informar a organização da competição. O jogo continuará apenas após um comunicado oficial da competição sobre o ocorrido.

Falhar em comunicar o bug é uma conduta proibida e tem pena prevista.

Abusar do bug: Caso qualquer pessoa envolvida na competição abuse de um bug, receberá punição.

Quem é a ESIC? Por que a ESIC investigou e puniu os envolvidos no “Bug do Coach” ou “Spectator Bug”?

A ESIC – Esport Integrity Commission é uma entidade criada pelo próprio mercado do Counter-Strike para unificar e padronizar as regras de conduta, ética e corrupção dentro do esporte eletrônico.

A necessidade de existir uma entidade como essa surge diretamente da forma como o Counter-Strike é organizado e gerido pela Valve:

A desenvolvedora decidiu focar seus trabalhos no desenvolvimento e manutenção do jogo, enquanto outras empresas cuidam de promover os campeonatos e organizam o cenário competitivo. Por conta disso, o volume de competições durante o ano é muito grande e normalmente são muito curtos.

Conforme a modalidade foi se profissionalizando e movimentando cada vez mais dinheiro, as empresas que organizam as competições começaram a sentir a necessidade de fazer a fiscalização, investigação, julgamento e punição sobre a conduta, ética e corrupção dos participantes. Mas como o número de empresas organizadoras dessas curtas competições é muito grande, alguns problemas começaram a aparecer.

São exemplos de problemas: a necessidade de investigações longas e complexas de esquemas de corrupção ou trapaças; a demanda de investimentos para que haja recursos para essas investigações; e principalmente a insegurança que traria a punição de uma empresa à um jogador não necessariamente ser adotada na competição da empresa que organizará a competição na semana seguinte.

Diante de tudo isso, em 2015, várias empresas e clubes de Counter-Strike decidiram se unir para criar uma entidade que faria essas investigações, julgamentos e punições para todos eles. Essa entidade foi inicialmente chamada de “Coalisão para a Integridade no Esport – ESIC”, mas logo se tornou um ente autônomo e o “C” da sigla deixou de ser “Coalisão” e se tornou “Comissão”.

Não é à toa que o nome “Comissão” foi adotado, a forma de organização e tomada de decisões da ESIC é inspirada no esporte norte-americano, onde as ligas como NBA, MLB, etc possuem um “Commissioner” (ou comissário, se feita a tradução literal para o português), que é uma pessoa que concentra em si todas as decisões mais importantes e gestão da liga. Atualmente o Commmissioner da ESIC é Ian Smith.

Foi dessa forma que a ESIC se tornou responsável por fazer a investigação de condutas que acontecem nas competições de counter-strike. ESL, Dreamhack e Blast Pro Series são exemplos de empresas que se submetem a jurisdição da ESIC.

É importante notar que apesar da Valve “permitir” que a ESIC funcione, ela não é membro e nem parceira da ESIC. Isso significa dizer que a Valve não é obrigada a seguir as decisões ou orientações da ESIC. Pelo contrário: por ser dona do jogo, a Valve que possui poder sobre a ESIC.

Dessa forma não se aplicam as decisões da ESIC aos Majors, que acontecem duas vezes por ano e são considerados os campeonatos mundiais de Counter-Strike, pois quem os organiza é a Valve. A Valve tem total controle sobre os Majors, suas regras e quem está ou não suspenso/banido neles.

O “Caso Guerri”

Como a investigação do “Bug do Coach” ou “Spectator Bug” foi muito extensa e envolveu ao menos 37 treinadores, para o fim deste artigo, vamos analisar o caso sob a perspectiva do treinador da FURIA, Nicholas “Guerri” Nogueira.

  1. A “descoberta”: No fim de agosto e início de setembro de 2020, o árbitro de esports Michal Slowinski publicou uma série de tweets dando muita publicidade ao bug, o que motivou a ação da ESIC, que anunciou o início da investigação no dia 04/09/2020.

O uso das aspas na palavra “descoberta” no título deste tópico foi proposital, isso porque, como a própria ESIC confirmou, o bug já era conhecido ao menos desde 2017 e foi várias vezes informado às organizadoras de competições.

Contudo, a ESIC afirmou que as organizadoras que receberam tais informações não eram de empresas-membro, então não iria levar em consideração ou comentar as comunicações sobre os bugs a organizações ou como elas trataram as denúncias.

O ponto mais sensível e importante sobre toda a polêmica é: a Valve já tinha conhecimento dessas denúncias? Voltaremos a esse ponto, explicando sua importância, mais à frente quando falarmos sobre a punição da Valve aos treinadores.

  1. A Investigação: Nos meses que se seguiram após a “descoberta”, a Comissão analisou 15.2 terabytes de arquivos de jogos, seguindo a seguinte metodologia (e aqui eu apenas traduzi de forma livre o comunicado oficial da ESIC):
  2. Adquirir os dados dos servidores da HLTV e da ESEA;
  3. Analisar os dados através de parâmetros específicos para detectar o abuso de bugs;
  4. Sinalizar jogos suspeitos para revisão manual;
  5. Revisão manual e análise dos principais jogos suspeitos e remoção de falsos positivos;
  6. Colagem e categorização de casos positivos de abuso;
  7. Criar diversos modelos de matriz sancionadora e matriz de concessão para atuar como matrizes padronizadas a serem utilizados para determinação [das penas];
  8. Consulta com diversos stakeholders do setor quanto à razoabilidade e proporcionalidade de diversos modelos de matrizes sancionadoras e matrizes de concessão;
  9. Identificação da matriz de sanções e concessões mais adequadas e aplicação ao conjunto de dados; e, finalmente,
  10. Determinação de proibições líquidas por infrator, de acordo com a matriz de sanções e concessões finalizada, revisadas e aprovadas pelo commissioner.

O item da metodologia que vale a pena comentarmos é o 7 e, mais especificamente: a Valve está entre os stakeholders consultados pela ESIC acerca da matriz sancionadora? Se sim, quais foram os apontamentos feitos pela Valve?

A resposta dessas perguntas é importante, pois a matriz sancionadora é a raiz da injustiça causada contra o Guerri, como veremos mais a diante.

Outro ponto bastante importante é que a ESIC não foi transparente com relação a como/se os treinadores se apresentaram, foram procurados ou interrogados.

Na verdade, isso é algo estranho que aconteceu no caso como um todo: levando em consideração as informações públicas, a impressão é que os treinadores não foram tratados como indivíduos e que seus casos não foram tratados individualmente. Todas as informações são coletivas e, quando houve individualização, foi em uma planilha apresentando a pena, que comentaremos no próximo tópico.

Até hoje é confuso entender como todo o processo foi feito e se ele realmente segue o código de procedimentos da própria ESIC. A transparência necessária para uma polêmica deste porte não é satisfatória.

Contudo, é permitido aquilo que foi uma das principais reclamações dos treinadores e insatisfação do público: o fato de que muitos treinadores tomaram ciência da punição com o comunicado oficial, publicado no site da ESIC.

O poder da ESIC de tornar as punições públicas sem antes comunicar o punido (ou antes de feita a apelação) está previsto no código procedimental (artigo 1.1.11).

  1. A matriz sancionadora: Para que houvesse uma padronização das punições (dosimetria da pena, no juridiquês) dos treinadores envolvidos, a ESIC criou uma fórmula, chamada de “Matriz sancionadora e de concessão”, que levou em consideração dois pontos principais:

– Frequência do Abuso (números de casos que um treinador ativou o bug);

– Duração do Abuso (quantos rounds durou cada ativação do bug).

Com base na frequência e duração dos abusos, a ESIC atribuiu “pontos de demérito” e categorizou cada treinador baseado no número de pontos de demérito que possuíam, atribuindo uma “pena base”:

Matriz Sancionadora Período de Suspensão
Sanção Tier 1 Agravado (8 pontos de demérito) 36 meses
Sanção Tier 1 (6 a 7 pontos de demérito) 18 meses
Sanção Tier 2 (3 a 5 pontos) 10 meses
Sanção Tier 3 (menos de 3 pontos) 05 meses

Depois de definida a “pena base”, ela poderia ser diminuída baseada na conduta do treinador durante as investigações. A ESIC chamou situações que poderiam diminuir a pena de “Matrizes de concessão” (fazendo um paralelo com o direito penal brasileiro, elas seriam “circunstâncias atenuantes”) e apresentou a seguinte tabela:

Matriz de Concessão Redução do período de suspensão (%)
Confissão antes do anúncio da investigação 40%
Confissões aceitas totalmente 25%
Confissões aceitas parcialmente 12,50%
Confissões rejeitadas 00%
Assistência na investigação 20%
  1. A punição de Guerri pela ESIC: No dia 28/09/2020, junto da explicação de como foi a investigação e de como funcionou a “Matriz Sancionatória”, a ESIC também publicou uma planilha especificando algumas informações sobre punição de cada treinador. A punição do Guerri foi alinhada da seguinte forma (existem mais informações, incluindo o link dos jogos na planilha original, aqui apresentamos um resumo):
Número de casos 2
Matriz Sancionadora Tier 2 (3 a 5 pontos) – Pena Base: 10 meses
Atenuantes aplicadas (%) 60%
Suspensão 4 meses
Caso 1 FURIA vs Luminosity (19/03/2019) – 1 Round
Caso 2 FURIA vs Complexity (20/03/2019) – 25 Rounds

OBS: na planilha a ESIC alinhou mais informações específicas de cada jogo que o bug foi supostamente ativado.

Guerri publicou um vídeo no youtube no dia 03/09/2020, não apenas comentando e explicando o que se passou nos dois casos, mas também disponibilizando na íntegra os jogos sob o ponto de vista dele e do time da FURIA, incluindo a comunicação (https://www.youtube.com/watch?v=W0qwkRoBvwA&t=4s).

Na análise dos vídeos é possível observar que, apesar do bug ter sido ativo, ele não proporcionou nenhuma vantagem indevida. Contudo, os efeitos da ativação do bug (se ele deu vantagem ou não) nunca fizeram parte dos critérios da ESIC.

Por outro lado, vale a pena mencionar que esse tipo de regra é bastante comum no direito esportivo, mais especificamente quando se trata de dopagem: quando uma substância proibida é encontrada no corpo do atleta, não importa se essa substância chegou a dar vantagem ou não ao atleta, ele será punido da mesma forma.

  1. A punição de Guerri pela Valve: No dia 27/01/2021 (3 meses e 29 dias após a comunicação da punição da ESIC, ou seja, há um dia de acabar a suspensão de Guerri nas competições das empresas-membro da ESIC), a Valve publicou o “2021 RMR Update”, onde comunicou as suspensões dos treinadores nos Majors.

Conforme apontamos acima, a Valve não é uma empresa-membro da ESIC e tem total controle sobre as regras do Major.

A punição não foi nominal, a Valve se limitou a apresentar uma tabela estabelecendo um número de Majors em que o treinador estará suspenso baseado nos pontos de demérito, aqueles usados pela ESIC para determinar o Tier da pena inicial de cada treinador:

Deméritos da ESIC Número de Majors Suspenso
2 1
3 2
4 3
5 5
6+ Todos

Guerri, que recebeu 5 pontos de demérito (2 casos e 26 rounds ativos), recebeu suspensão de 5 majors. Considerando que são realizados dois majors por ano, é possível traduzir essa pena para uma suspensão de 2 anos e meio.

Como pode ser visto, a Valve aplicou uma dosimetria de pena (ou matriz sancionatória) completamente diferente e muito – muito mesmo – mais punitiva do que a ESIC e, até onde temos informação, sem qualquer consulta aos treinadores e sem possibilidade de recurso.

As duas principais diferenças entre a forma de definir a pena são as seguintes:

– A Valve escalou muito mais a razão pontos de demérito vs pena;

– A Valve IGNOROU as circunstâncias atenuantes.

  1. A apelação procedente na ESIC, mas ignorada pela Valve: diante da punição desproporcional da Valve, Guerri e Apoka protocolaram uma apelação diante da ESIC.

O resultado da apelação, publicado no site da ESIC em 05/08/2022 foi favorável.

Na decisão a ESIC reconheceu que a Valve distorceu o método punitivo original e, por isso, alterou a forma de cálculo dos pontos de demérito em todos os casos passados e em todos os casos que possam acontecer no futuro.

Cálculo Antigo Pena final = Pena Base – (% da Concessão x Pena Base)
Cálculo Novo Pontos de Demérito Final = Pontos de Demérito Inicial x % da Concessão

Por fim, na comunicação oficial, a ESIC afirma que enviou os resultados para a Valve na esperança de que a dona do jogo ajustasse as suas sanções, mas que a resposta inicial da Valve foi no sentido de que eles não farão nenhuma alteração.

Até o momento, mesmo com o grande sucesso do Major no Rio e da FURIA na competição, a Valve ainda não atendeu ao pedido da ESIC e de todo os brasileirinhos.

Por que a punição é injusta? Quais respostas ainda precisam ser dadas?

Em primeiro lugar é importante estabelecer a quais regras a Valve precisa obedecer, a quem ela precisa responder. No decorrer do artigo, expliquei o porquê a Valve não recebe ordens da ESIC e, em resumo: a Valve é dona do jogo e tem controle sobre os Majors.

Isso não quer dizer que a Valve não tem que se submeter a ninguém, acima da Valve consigo enxergar ao menos três institutos: a soberania estatal; a moral; e as pressões políticas.

Soberania Estatal: A Valve deve respeitar a soberania estatal assim como qualquer outra empresa. É possível inferir que a legislação aplicável a este caso é provavelmente a do Estados Unidos, mais especificamente do estado de Washington, vez que a Valve está sediada na cidade de Bellevue.

Não consigo cravar se existe alguma lei ou precedente judicial que possa dar liberdade a Guerri, já que possuo quase nenhum conhecimento sobre o direito estadunidense. E não sei quais as possíveis represálias que o treinador ou a própria FURIA poderiam sofrer caso processassem a Valve.

A moral: Diversos pontos do Caso Guerri são cercados de injustiças, injustiças essas que não deveriam ser cometidas pelo simples dever moral não só para com a sociedade num geral, mas para com os clubes, atletas, treinadores, jogadores casuais e fãs do esport que jogam, acompanham e amam o Counter-Strike.

Alguns desses pontos foram plantados no decorrer desse artigo:

– Se o bug era conhecido desde 2017, por que nunca foi corrigido pela Valve?

– A Valve foi consultada pela ESIC sobre o método de punição? Se sim, por que não houve um consenso naquele momento? Se sim, a ESIC seguiu as recomendações da Valve?

– Afinal, houve alguma participação da Valve nessa investigação ou ela apenas esperou o resultado e deu uma punição completamente diferente e desproporcional?

As pressões políticas: Além de jogar, acompanhar e amar o Counter-Strike, os clubes, atletas, treinadores, jogadores casuais e fãs do esport devem ser tratados como parte do negócio, afinal, sem eles a Valve não é nada.

É nesse sentido que, apesar do poder político e econômico estar nas mãos da Valve, é possível adotar estratégias para que todos os outros participantes desse espetáculo que é o Counter-Strike tenham voz e sejam respeitados (falo mais sobre esse assunto no artigo sobre a Origem do Poder no Esport https://leiemcampo.com.br/a-origem-do-poder-no-esport/).

Os clubes devem se unir para negociar seus interesses e impor os limites do poder da Valve e da ESIC sobre eles.

Os jogadores, treinadores e outras pessoas físicas que trabalham diretamente na competição devem se unir para negociar seus interesses e impor os limites do poder dos Clubes, da Valve e da ESIC sobre eles.

E todos nós, torcedores, temos que gritar bem alto para que nossos interesses sejam ouvidos e consigamos impor limites à injustiças que acontecem com nossos heróis.

Então, brasileirinho que chegou a ler até aqui, quando estiver na Jeunesse Arena, grite #FreeGuerri.

Crédito imagem: Reprodução

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