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Giuliano, meia do Santos, defende paralisação do futebol brasileiro em meio a catástrofe no RS: “Qual o preço de uma vida?”

Após a vitória do Santos sobre o Guarani, por 4 a 1, pela Série B do Campeonato Brasileiro, o meia Giuliano, do Peixe, veio a público defender a paralisação de partidas de futebol no Brasil em meio à catástrofe climática no Rio Grande do Sul.

“Qual o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Estádio cheio e as outras pessoas sofrendo. É um momento de reflexão para nós, o povo brasileiro ama futebol. Mas até que ponto vale você não parar o futebol e deixar as pessoas sofrerem?”, disse o meia, em entrevista ao canal SporTV.

“Acho que é um momento de reflexão para o futebol brasileiro, de que temos que ser solidários. O futebol está em segundo plano. Temos que amar as pessoas, o ser humano. Não sei se a federação, os jogadores, os clubes… Mas acho muito válida uma parada. Não apenas para treinamento, mas para uma reconstrução psicológica dos jogadores, das pessoas que sofreram com isso até que a gente tenha condições de voltar com o campeonato”, acrescentou Giuliano.

Na noite desta segunda-feira (6), Inter, Grêmio e Juventude enviaram à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) um pedido de adiamento dos seus jogos pelos próximos 20 dias por conta das enchentes que assolam o Estado.

Muitos atletas se mobilizaram para ajudar no resgate de pessoas ilhadas, como o goleiro do Grêmio, Caíque, e o atacante Diego Costa. Além disso, houve ainda casos de jogadores que ajudaram a distribuir alimentos, como o goleiro do Inter, Sergio Rochet.

Giuliano declarou ainda que essa corrente de solidariedade é muito importante.

 “Somos influência e exemplos. A partir do momento em que nos juntamos, nós temos força, o País nos olha. A gente tem capacidade de, por meio da nossa imagem, mandar uma mensagem positiva. Juntar cestas básicas, dinheiro, doações. É um momento que precisamos. A gente fica se colocando no lugar dessas pessoas. Imagina a dor, quando a água baixar, como é que vai ser? Nesse processo, precisamos de todos”, encerrou o meia, que já defendeu as cores do Internacional e do Grêmio.

Crédito imagem: Reprodução

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