A era de Roman Abramovich no Chelsea chegou ao fim oficialmente na última quarta-feira (25). Após a Premier League aprovar, foi a vez do governo britânico dar o aval para a compra do clube inglês, estimada em 4,25 bilhões de libras (R$ 26,6 bilhões), pelo consórcio liderado pelo americano Todd Boehly.
A aprovação pelas autoridades do Reino Unido aconteceu após ser certificado que o oligarca russo não teria nenhum lucro com a venda dos Blues. Abramovich decidiu vender o clube diante da repercussão negativa da invasão da Rússia no território ucraniano, no final de fevereiro. Ele sofreu sanções do governo local, que acabou trazendo consequências para sua gestão frente ao Chelsea.
“Em razão das sanções que aplicamos contra aqueles ligados a Putin e sangrenta invasão da Ucrânia, o futuro a longo prazo do clube só poderia ser assegurado diante de um novo proprietário. E estamos satisfeitos com os procedimentos de venda por não beneficiarem Roman Abramovich ou outros indivíduos que sofreram sanções”, declarou Nadine Dorries, secretária de Cultura do governo britânico.
As sanções sofridas por Abramovich estavam trazendo consequências para o Chelsea. O clube, que vem sendo operado com uma licença especial concedida pelo governo, está impedido de contratar, vender ou renovar o vínculo dos atletas. Essa licença expira na próxima terça-feira, 31 de maio.
Ao todo, o Chelsea será vendido por 4,25 bilhões de libras (R$ 26,6 bilhões) ao consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly, um dos proprietários do Los Angeles Dodgers, um dos principais times de beisebol dos Estados Unidos.
“Do investimento total feito, 2,5 bilhões de libras serão aplicadas para comprar as ações do clube. Esses recursos serão depositados em uma conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para causas de caridade, conforme confirmado por Roman Abramovich. A aprovação do governo britânico será necessária para que os recursos sejam transferidos da conta bancária congelada do Reino Unido”, explicou o Chelsea.
Segundo o jornal ‘The Telegraph’, os novos donos prometem formar um time ainda mais competitivo. A projeção inicial é de um investimento de 200 milhões de euros (R$ 1 bilhão) no futebol do clube.
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