Na noite desta sexta-feira (24), o Grêmio entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra a decisão que indeferiu o pedido de anulação do jogo contra o São Paulo, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O departamento jurídico do clube gaúcho entrou com embargos de declaração da decisão do presidente do tribunal Otávio Noronha, divulgada na última quarta-feira, 23 de outubro.
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), embargos de declaração pode ser utilizado quando “houver, na decisão, obscuridade ou contradição” ou caso seja “omitido algum ponto sobre o qual o órgão devia se manifestar”.
Na decisão de Otávio Noronha, o presidente do STJD alega que o clube quer “discutir suposto erro de interpretação na aplicação de dois cartões vermelhos e da (não) marcação de duas penalidades máximas pela arbitragem, e não erro de direito”.
O Grêmio reclamou de uma mudança na escala de arbitragem do árbitro de vídeo (VAR) para a partida contra o São Paulo, que teria acontecido após uma reunião de representantes do clube paulista com a Comissão da Arbitragem.
O árbitro substituto do VAR não teria interferido em quatro lances cruciais do jogo: duas possíveis expulsões e dois pênaltis não marcados. E isso foi apresentado como argumento também.
“No entendimento do Grêmio, tais fatos são suficientes para colocar a partida e os estranhos fatos em suspeição, razão pela qual o clube pede a impugnação com base no artigo 84, II do CBJD”, dizia a nota feita pelo STJD.
Além do pedido de impugnação, o Tricolor gaúcho pediu acesso aos áudios das conversas da arbitragem, informações do encontro e o afastamento do chefe da Comissão de Arbitragem Leonardo Gaciba.
Crédito imagem: Grêmio/Divulgação
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